domingo, 7 de agosto de 2011

CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE !

Corrupção, por definição, é o delito caracterizado pelo suborno de funcionário mediante oferecimento de dinheiro, presentes etc (corrupção ativa), ou pela aceitação desse oferecimento, como pagamento por um favor, informação privilegiada etc (corrupção passiva).


No mundo inteiro, há corrupção. As formas de corrupção variam de acordo com diversos fatores, entre eles o cultural, o nível de escolaridade, a distribuição de renda, a falta de informação e de politização do povo, o regime de governo e outros.

As formas de corrupção podem ser, dentre outras, o suborno, extorsão, fisiologismo, nepotismo, clientelismo, corrupção e peculato. Embora a corrupção possa facilitar negócios criminosos como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e tráfico de seres humanos, ela não se restringe a essas atividades.

No Brasil, as denúncias, nos últimos anos, evidenciam um crescimento acelerado de corrupção basicamente em razão da impunidade. Acrescente-se que órgãos e instituições que deveriam lutar contra essa prática estão contaminados, seja pela própria atividade ilícita citada ou por compromissos escusos que os inibem de pugnar para reduzir essa prática que já se tornou endêmica.

As indicações políticas, a partir de membros do Poder Legislativo ou membros de Partidos Políticos aliados para cargos com grandes verbas (Transportes, Saúde, Educação, Cidades e Infraestrutura), chantageando o Governo (leia-se, Poder Executivo), tem sido um elemento gerador de corrupção.

O caso do Dnit que ocupa hoje o noticiário ratifica nosso pensamento.

Acuada pelos danos que o Partido da República (PR) pode causar ao seu governo, a Presidente faz uma faxina muito tímida, ou seja, combinando com os líderes do Partido em questão e sem apurar e punir os autores dos delitos. O seu Ministro do Planejamento chegou a dizer que a corrupção ocorre porque há muito dinheiro. Exonerar apenas não serve como medida exemplar. O que se vê no Dnit se encontra em todos os ministérios, secretarias e diversas órgãos públicos. Quais são os interesses de Collor, Sarney, Waldemar Costa Neto, Renan Calheiros, Michel Temer e outros parlamentares nas estatais e nos ministérios ? Por que PMDB, PTB, PT, PDT e PP fazem questão de indicar seus afilhados nas diretorias de Petrobrás, Banco do Brasil, Infraero, Furnas, BR Distribuidora, Caixa Econômica, etc?.

Se CGU, MPF e TCU aprofundarem suas análises e fiscalizações, vão deparar com bilhões de reais desviados para partidos e para políticos inescrupulosos. Na verdade, esses não são verdadeiros políticos. São ladrões. E quem tem ciência dessas ações e não denuncia é conivente. No caso do Chefe é pior. Como explicar que ele não sabia de nada, se ele nomeou os ladrões? Como justificar que ele não sabia de nada, se ele era Presidente ou Ministro da Casa Civil ? Aceitou a indicação do ladrão, nomeou, não fiscalizou, não controlou...? Então é conivente...

Um comentário:

  1. Só a Pena de Morte, caro Célio, resolveria esse problema.

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