O Jornal Extra do dia 4 de março de 2011, na página 10, publicou matéria que passamos a reproduzir e , depois ,faremos alguns comentários a respeito.
"Uma mílicia chefiada por um sargento da PM estaria cobrando taxa de 400 reais, em Bento Ribeiro, para permitir a instalação de barracas num trecho de 800 metros da Rua Carolina Machado.O local fica próximo à estação ferroviária do bairro"
"Moradores da localidade afirmam que os milicianos fazem a cobrança em nome da subprefeitura da Zona Norte. Procurado, o subprefeito negou participação , disse que a cobrança é ilegal e orientou os moradores a denunciarem o grupo à polícia".
"Moradores ouvidos pela reportagem argumentam que alguns dos PMs envolvidos na milícia atuam no Nono BPM (Rocha Miranda) ,unidade responsável pelo patrulhamento da Região.Por isso, eles temem recorrer ao batalhão para denunciar o grupo, que teria à frente um sargento citado no relatório da CPI das Milícias.O PM chegou a responder um inquérito policial militar (IPM), que acabou arquivado por falta de provas".O título da matéria é: "Milícia cobra taxa de barraqueiros".O subtítulo é: "Quadrilha atua em Bento Ribeiro".
O que nos espanta é a informação do Jornal de que a Subprefeitura teria orientado "as galinhas a procurarem a raposa". É sabido pelas ideias de muitos filósofos dos séculos passados que os homens abdicaram de suas iniciativas individuais e passaram a viver em Sociedade e criaram o Estado para lhes dar a garantia da sobrevivência.A luta de todos contra todos que caracterizava a Justiça Individual foi substituida pela função policial do Estado de proteger a todos indistintamente, usando seu poder de coerção para prevenir, compor e resolver conflitos.O Contrato Social ,defendido ,entre outros,por Rousseau, preconiza que o Estado se totaliza na vontade geral, manifestada por uma maioria significativa de cidadãos e a Sociedade entrega aos seus representantes os poderes para atuar em seu nome.
Se os representantes do Estado se omitem e transferem para os cidadãos o risco, reconhecidamente instalado nessas áreas dominadas pelo tráfico ou por milicianos que estabelecem normas próprias e fora da Lei constituida,cada cidadão passa a não ver mais o Estado com seriedade e com as finalidades básicas que fundamentaram a sua criação.A se confirmar essas denúncias e esses posicionamentos lidos na reportagem, temos que discutir,novamente,qual e o papel do Estado entre nós. Se acontece isso em Bento Ribeiro, muito provavelmente ocorre em outras áreas da Cidade com o beneplácito e a cumplicidade das autoridades constituidas, visto que Bento Ribeiro não é o único bairro "contemplado" com milícias.E está havendo Carnaval com barraquinhas por toda a Cidade.
"Uma mílicia chefiada por um sargento da PM estaria cobrando taxa de 400 reais, em Bento Ribeiro, para permitir a instalação de barracas num trecho de 800 metros da Rua Carolina Machado.O local fica próximo à estação ferroviária do bairro"
"Moradores da localidade afirmam que os milicianos fazem a cobrança em nome da subprefeitura da Zona Norte. Procurado, o subprefeito negou participação , disse que a cobrança é ilegal e orientou os moradores a denunciarem o grupo à polícia".
"Moradores ouvidos pela reportagem argumentam que alguns dos PMs envolvidos na milícia atuam no Nono BPM (Rocha Miranda) ,unidade responsável pelo patrulhamento da Região.Por isso, eles temem recorrer ao batalhão para denunciar o grupo, que teria à frente um sargento citado no relatório da CPI das Milícias.O PM chegou a responder um inquérito policial militar (IPM), que acabou arquivado por falta de provas".O título da matéria é: "Milícia cobra taxa de barraqueiros".O subtítulo é: "Quadrilha atua em Bento Ribeiro".
O que nos espanta é a informação do Jornal de que a Subprefeitura teria orientado "as galinhas a procurarem a raposa". É sabido pelas ideias de muitos filósofos dos séculos passados que os homens abdicaram de suas iniciativas individuais e passaram a viver em Sociedade e criaram o Estado para lhes dar a garantia da sobrevivência.A luta de todos contra todos que caracterizava a Justiça Individual foi substituida pela função policial do Estado de proteger a todos indistintamente, usando seu poder de coerção para prevenir, compor e resolver conflitos.O Contrato Social ,defendido ,entre outros,por Rousseau, preconiza que o Estado se totaliza na vontade geral, manifestada por uma maioria significativa de cidadãos e a Sociedade entrega aos seus representantes os poderes para atuar em seu nome.
Se os representantes do Estado se omitem e transferem para os cidadãos o risco, reconhecidamente instalado nessas áreas dominadas pelo tráfico ou por milicianos que estabelecem normas próprias e fora da Lei constituida,cada cidadão passa a não ver mais o Estado com seriedade e com as finalidades básicas que fundamentaram a sua criação.A se confirmar essas denúncias e esses posicionamentos lidos na reportagem, temos que discutir,novamente,qual e o papel do Estado entre nós. Se acontece isso em Bento Ribeiro, muito provavelmente ocorre em outras áreas da Cidade com o beneplácito e a cumplicidade das autoridades constituidas, visto que Bento Ribeiro não é o único bairro "contemplado" com milícias.E está havendo Carnaval com barraquinhas por toda a Cidade.
Bento Ribeiro sempre foi considerado um bairro calmo, de paz e harmonioso. Estas coisas de milícia e tráfico nunca tiveram por aqui. O Vereador Fausto Alves foi preso acusado de ser miliciano, coisa que nunca foi...pelo contrário! Isso nunca teve por aqui. Agora com sua prisão...as pessoas que o criticavam porque ele não os ajudava em particular vão pensar melhor nas várias críticas que fizeram para ele. As pessoas tem que entender que um político não tem que ajudar o particular e sim o coletivo, a comunidade. Agora vamos ter que aturar esta invasão de milicianos no nosso tão pacato bairro.
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