Em Ilhéus, na Bahia, o quase ex-Presidente Luiz da Silva afirmou: "As pessoas pensam que o Lula só cuida de pobre. Primeiro porque o Estado é para cuidar de pobre. Os ricos não precisam do Estado. Quem precisa do Estado é a parte mais pobre do País". Essas afirmativas foram ditas ao ar como se fossem proferidas por alguém que não tem a responsabilidade de Chefe de Governo e de Chefe de Estado.São tão vazias de conteúdo quanto, no mínimo, levianas.
Seriam até compreendidas se fossem proferidas em 2003, quando Lula não tinha noção de sua verdadeira função. Mas, passados 8 anos....Caberia uma pergunta ao "Mestre Sr Luiz da Silva ,quase ex: qual é o conceito de ser rico? Que indicadores são usados para que uma pessoa seja classificadada como pobre?
Nesses 8 últimos anos de Governo, foram os banqueiros e os empresários da construção civil que mais enriqueceram. Nunca antes na história desse País, os Bancos e as megaempreiteiras lucraram tanto. As ONGs e as OSCIPs ( muitas ligadas aos companheiros de Partido), bem como as Centrais Sindicais tiveram fartura de repasses de verbas públicas.Os bancos e as empresas privadas foram socorridos com polpudas verbas, quando experimentaram seus problemas financeiros, muitas vezes com caracterísitcas fraudulentas.E o Sílvio Santos, é pobre? E a Rede Globo, é pobre?
Fica uma indagação: quem são os beneficiários desse Estado ? Na verdade, o nosso quase ex se esquece de que o Estado é de todos. O Estado é uma ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território .E , quando se fala em bem comum, fala-se no interesse geral e na isonomia de tratamento, ou seja, todos devem ser protegidos e supridos nas suas necessidades fundamentais pelo Estado. Não é lícito nem ético fomentar a divisão do Povo, criar rivalidades e discriminações de quaisquer tipos com objetivos eleitoreiros e procedimentos populistas ,sobretudo quando se tem a função de Chefe de Estado e,cumulativamente, de Chefe de Governo. Tomara que "A Próxima" tenha noção do que significado de Estado, Ética e Comando.
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