O
bom senso nos ensina que um deputado federal de ideologia nazista, mas
escondido sob o manto de uma seita religiosa, jamais poderia presidir a
Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, assim como um outro
deputado de ideologia fascista não tem legitimidade para ocupar esse
mesmo cargo. Somente em uma sociedade decadente, corrupta e cujos
cidadãos perderam absolutamente o interesse pela cidadania, isso poderia
ser aventado.
O bom senso nos ensina que a prática de
falsos milagres, como a promessa de cura de doenças graves, entre elas o
câncer, por pessoas leigas, caracteriza crime previsto no Código Penal
Brasileiro, mas pseudos religiosos propagam, de modo vergonhoso e
irritante, tais procedimentos, sob os olhares complacentes das
autoridades competentes, e os tais milagreiros continuam enriquecendo e
aumentando suas contas em paraísos fiscais, com as arrecadações através
do sensacionalismo promovido e veiculado por emissoras de TV por eles
alugadas ou compradas, além de montar bancadas nas Casas Legislativas, o
que os imuniza e possibilita a tomada do Poder nesse País frágil,
decadente e doente dos pontos de vista moral e ético.
O bom
senso nos ensina e a LEI proíbe que a promiscuidade entre o público e o
privado., os desvios de conduta, a imoralidade, a ilegalidade, a
improbidade, a ineficiência, a hipocrisia e a leviandade de governantes
sejam práticas comuns, e exige que as licitações públicas sigam os
procedimentos legais, as renúncias fiscais sejam motivadas e as
negociatas banidas das administrações direta e indireta. Mas em um País doente como o nosso, isso não é seguido.
O
bom senso nos ensina que deputados e vereadores, representantes do
povo, se associem a empresários como acontece no setor de transportes
para impedir a fiscalização e o controle da prestação de serviços e o
aumento estranho e nebuloso de tarifas, o que vem ocorrendo com o Metrô,
com os ônibus, com a Supervia e com as Barcas no Rio de Janeiro,
configurando um escândalo que deveria levar alguns para a cadeia.
O
bom senso nos ensina e a Constituição Brasileira define de modo
peremptório que há separação entre os poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, ou seja, os parlamentares, os juízes e os desembargadores
não podem tem rabo preso com os prefeitos, com os governadores nem com o
Presidente da República. Só em uma sociedade falida moralmente isso
ocorre.
O bom senso nos ensina que, nas eleições, quando
há suspeita ou indícios de irregularidade nas votações e na computação
de votos, distorcendo os resultados e maculando a verdadeira vontade
popular, os cidadãos (eleitores ou os fiscais dos partidos, por exemplo)
tenham a oportunidade de requerer a recontagem dos votos. Mas, de forma
inexplicável, com o sistema das URNAS ELETRÔNICAS NO BRASIL, isso é
impossível, o que caracteriza, de forma indubitável, possibilidade real
de FRAUDE ELEITORAL.
O bom senso nos ensina e o Código
Penal Brasileiro define que, quando mais de três pessoas cometem crimes,
de forma associada e com o mesmo objetivo, formam QUADRILHA, mas
alguns membros do STF, na contramão da opinião pública e atendendo aos
interesses do partido político que comenda esse País, de forma estranha,
absolveram alguns delinquentes. Ficou configurado, de forma definitiva,
que estamos vivendo uma era de desmoralização das instituições e que
vale a pena ser criminoso, desde que seja filiado a um dos partidos
políticos que sustentam a tal governabilidade. E que se dane o bom
senso. Prevalecem as NEGOCIATAS, a fim de perpetuar uma QUADRILHA NO PODER. POBRE BRASIL !