sábado, 1 de março de 2014

AS CONTRADIÇÕES DE UM PAÍS MORALMENTE DOENTE.

O bom senso nos ensina que um deputado federal de ideologia nazista, mas escondido sob o manto de uma seita religiosa, jamais poderia presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, assim como um outro deputado de ideologia fascista não tem legitimidade para ocupar esse mesmo cargo. Somente em uma sociedade decadente, corrupta e cujos cidadãos perderam absolutamente o interesse pela cidadania, isso poderia ser aventado.
O bom senso nos ensina que a prática de falsos milagres, como a promessa de cura de doenças graves, entre elas o câncer, por pessoas leigas, caracteriza crime previsto no Código Penal Brasileiro, mas pseudos religiosos propagam, de modo vergonhoso e irritante, tais procedimentos, sob os olhares complacentes das autoridades competentes, e os tais milagreiros continuam enriquecendo e aumentando suas contas em paraísos fiscais, com as arrecadações através do sensacionalismo promovido e veiculado por emissoras de TV por eles alugadas ou compradas, além de montar bancadas nas Casas Legislativas, o que os imuniza e possibilita a tomada do Poder nesse País frágil, decadente e doente dos pontos de vista moral e ético.
O bom senso nos ensina e a LEI proíbe que a promiscuidade entre o público e o privado., os desvios de conduta, a imoralidade, a ilegalidade, a improbidade, a ineficiência, a hipocrisia e a leviandade de governantes sejam práticas comuns, e exige que as licitações públicas sigam os procedimentos legais, as renúncias fiscais sejam motivadas e as negociatas banidas das administrações direta e indireta.  Mas em um País doente como o nosso, isso não é seguido.
O bom senso nos ensina que deputados e vereadores, representantes do povo, se associem a empresários como acontece no setor de transportes para impedir a fiscalização e o controle da prestação de serviços e o aumento estranho e nebuloso de tarifas, o que vem ocorrendo com o Metrô, com os ônibus, com a Supervia e com as Barcas no Rio de Janeiro, configurando um escândalo que deveria levar alguns para a cadeia.
O bom  senso nos ensina e a Constituição Brasileira define de modo peremptório que há separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, ou seja, os parlamentares, os juízes e os desembargadores não podem tem rabo preso com os prefeitos, com os governadores nem com o Presidente da República. Só em uma sociedade falida moralmente isso ocorre.
O bom senso nos ensina que, nas eleições, quando há suspeita ou indícios de irregularidade nas votações e na computação de votos, distorcendo os resultados e maculando a verdadeira vontade popular, os cidadãos (eleitores ou os fiscais dos partidos, por exemplo) tenham a oportunidade de requerer a recontagem dos votos. Mas, de forma inexplicável, com o sistema das URNAS ELETRÔNICAS NO BRASIL, isso é impossível, o que caracteriza, de forma indubitável, possibilidade real de FRAUDE ELEITORAL.
O bom senso nos ensina e o Código Penal Brasileiro define que, quando mais de três pessoas cometem crimes, de forma associada e com o  mesmo objetivo, formam QUADRILHA, mas alguns membros do STF, na contramão da opinião pública e atendendo aos interesses do partido político que comenda esse País, de forma estranha, absolveram alguns delinquentes. Ficou configurado, de forma definitiva, que estamos vivendo uma era de desmoralização das instituições  e que vale a pena ser criminoso, desde que seja filiado a um dos partidos políticos que sustentam a tal governabilidade. E que se dane o bom senso.  Prevalecem as NEGOCIATAS, a fim de perpetuar uma QUADRILHA NO PODER. POBRE BRASIL !