sábado, 22 de fevereiro de 2014

O BRASIL ESTÁ A UM PASSO DA DITADURA DOS VAGABUNDOS.

A nova lei de repressão contra as manifestações do povo brasileiro está sendo urdida com a sutileza e o sarcasmo dos déspotas e dos políticos fascistas que desejam calar a boca dos insatisfeitos com a corrupção no País. Esse golpe na democracia brasileira tem como artífices os grandes escalões dos governos federal, em conluio com os governos estadual  e municipal do Rio, onde as mais contundentes movimentações políticas se fizeram notar, mostrando ao resto do País e ao Mundo a podridão em que o Brasil está metido. Tais manifestações desmistificaram e desmoralizaram as propagandas enganosas veiculadas pela TV. O Mundo está vendo que o povo brasileiro não pode suportar mais tantos roubos, tantas quadrilhas no Poder e tantos vagabundos mandando e causando tanta miséria e dependência .

A Mídia, formada em grande parte por setores comprometidos financeiramente, se aliou a essa estratégia, servindo-se da comoção nacional decorrente do acidente que ceifou a vida de um repórter de uma rede de televisão, se alia a esses grupos e não percebe que está criando uma situação que nos conduzirá a uma ditadura, na qual a própria imprensa vai saborear o amargo gosto das prisões, das torturas e das injustiças pela falta de liberdade de expressão. A quem interessa fechar a boca do povo, senão aos corruptos e aos que se locupletam das safadezas e farras com o dinheiro público?
Os mesmos jornalistas que chamam de vândalos os manifestantes do Rio de Janeiro e de São Paulo chamam de MANIFESTANTES os cidadãos da UCRÂNIA e da VENEZUELA que, nestes últimos dias, promoveram muito mais depredações que as vistas no Brasil. Os mesmos jornalistas que relatam o que ocorre naqueles países não viram flores nem lencinhos brancos entre os ucranianos e venezuelanos. Por que o tratamento é diferente? Aqui, não houve o número de mortes como lá. Mas, aqui, quer se criminalizar quem se coloca contra os corruptos. Aqui, os valores estão sendo invertidos, pois os verdadeiros vândalos são os que matam por não cuidarem da saúde pública, desviando os recursos do setor para enriquecer os donos de OSs. 

Os cidadãos estão indignados com os gastos abusivos e os superfaturamentos para realização da Copa do Mundo, em detrimento dos serviços essenciais como saúde, educação, habitação, saneamento e transporte. É seu direito ir para as ruas e protestar. E protestar com firmeza, pois estarão lidando com governos insensíveis, debochados e levianos. Gente pior do que aqueles rotulados de vândalos pela Mídia irresponsável e conivente.
Se a FIFA é uma entidade privada e a Copa do Mundo um evento privado, por que razão, os estádios particulares como o do Corínthians e o do Atlético Paranaense devem ser construídos ou reformados com dinheiro público? Por que o Maracanã e outros estádios foram reformados com dinheiro público para serem entregues ao setor privado? O povo tem visto tudo isso com muita indignação e revolta. Será que as pessoas deveriam ir às passeatas com flores para Dilma, garrafas de cachaça para Lula, e brinquedinhos para Cabral e Paes? É assim que se protesta? Poderia ser, se ELES, os alvos dos protestos, tivessem humildade, reconhecessem seus erros e os corrigissem. Qual nada! Eles vão debochar e erguer taças de champanhe com guardanapos na cabeça e promover dancinha na garrafa. E do povo vão dar gargalhadas.

Essa lei que querem aprovar, em nome da ordem, em nome da Copa do Mundo é golpista; é contra a democracia. Não é ampliando a repressão e criando um estado com esse volume de violência que vamos resolver as coisas.  Estão criando o crime de desordem. Mas o que é isso?  Será um tipo absolutamente aberto. O que o define? A porta estará escancarada para a repressão estatal e a implantação da nova versão da ditadura: "a ditadura dos vagabundos".

Estão criando, também, a tal incitação à desordem. Se o seu filho, na internet, divulgar uma passeata, mesmo que não vá até lá, e nessa passeata acontecer algum problema, ele poderá ser indiciado por crime de desordem. É isso que está sendo proposto no Congresso Nacional. É evidente que todos nós nos preocupamos com a escalada de violência, mas não é ampliando a capacidade de violência do Estado a esse ponto, inviabilizando a democracia, que vamos resolver.

O que precisamos fazer é aprender a escutar; o que temos que fazer é atender à pauta. Vamos pegar a razão de ser desses protestos e vamos dialogar, vamos aprender a ouvir. Vamos abrir as portas para que a população possa participar mais efetivamente das decisões políticas que tocam suas vidas. É isso que fortalece a democracia, não é uma legislação pior do que a da época da ditadura militar que vai resolver o nosso problema.