Nos países politicamente desenvolvidos, as eleições costumam ser importantes no mecanismo de participação popular para a tomada de decisões mais significativas em defesa dos interesses coletivos. Um candidato, nesses países, tem que mostrar compromisso com as causas que afligem a vida dos eleitores e preocupação com o futuro. Temas como educação, saúde, segurança, habitação, transporte, economia, por exemplo não deixam de ser debatidos para a formação da opinião do eleitor. Ainda que existam interferências dos meios de comunicação e dos megaempresários ligados ao capitalismo selvagem que dão as costas para o social, mesmo que fatores externos tentem interferir na decisão sobre o voto, o fato de as pessoas terem estudo, cultura e consciência política e cidadã de que o seu voto é decisivo para concretização das aspirações populares faz com que os candidatos se cuidem para tentar convencer o eleitorado de suas práticas, de sua história e de suas propostas.
Há países em que, no momento em que o eleitor vota para cargos do executivo e para membros do legislativo, também vota nos referendos e nos plebiscitos.Temas de grande interesse popular, sejam de cunho reginal ou nacional, são submetidos ao julgamento da população. Não é um sonho para nós tupiniquins ? Por que aqui não é assim, embora a constituição brasileira fale nesses institutos de participação popular?
Os meios de comunicação também se preocupam em divulgar as tendências eleitorais de forma menos comprometedora para si próprios, mesmo tendo suas preferências, para não enodoar sua imagem junto ao leitor,ouvinte ou telespectador e, com isso, não perder espaço na competição midiática. A verdade se impõe.
Esses povos não são conduzidos como vacas-de-presépio já que selecionam, de forma crítica, os seus candidatos. Dessa forma, não têm espaço para proliferar, em campanha eleitoral, a mentira escancarada, a hipocrisia, a manipulação criminosa de pesquisas eleitorais e a compra de votos em currais dominados por milicianos, traficantes de drogas e armas e religiosos inescrupulosos. Acrescente-se que não há espaço para o uso abusivo de realização de obras e de compras superfaturadas para receber apoio financeiro das empresas privadas, as inaugurações pré-eleitorais de obras inacabadas para amealhar votos, os acordos partidários como verdadeira formação de quadrilha e as esmolas como vale-isso, vale-aquilo, bolsa-isso, bolsa-aquilo, como se faz com bolsa-família e outros expedientes meramente eleitoreiros.
Nesses países, como o povo acompanha as práticas dos políticos e dos partidos de forma constante, não adianta os governos " comprarem a Mídia para fazer propaganda dos seus feitos. As atividades desenvolvidas pelos governantes e pelos parlamentares e juízes são divulgadas como matéria jornalística, coberta pelos profissionais de imprensa sem a necessidade de o governo " pagar" fortunas para se autopromover.
Esses governos tornam suas práticas e seus gastos transparentes e não fazem mais que sua obrigação e até se esforçam nesse sentido, pois sabem que se não procederem dessa forma não terão a aprovação do eleitor/cidadão.
Como, em nosso país, nada disso acontece, o cidadão esclarecido prefere não exercer o seu voto. Indignado, ele opta por anular o voto que é obrigatório. Se não fosse obrigatório, não teríamos legitimidade em nenhuma eleição, pois jamais alcançaríamos 50% dos votos. As eleições seriam anuladas.
Entretanto, essa alternativa de anular o voto, hoje, com as urnas e as apurações sendo eletrônicas, não parece ser uma decisão boa. Não podemos afirmar, com segurança, que não haja manipulação dos resultados, até mesmo no que concerne ao número de votos nulos.Não há como se questionar os resultados apresentados pelos tribunais eleitorais. Se nosso país é o líder em termos de corrupção e roubalheira de todo tipo em todo o mundo, como confiar em um sistema que não se submete ao contraditório? Os resultados fornecidos pelos tribunais eleitorais passaram, com esse sistema estranho, a serem os detentores da VERDADE ABSOLUTA, o que é ruim para a democracia. Essa é a chamada DITADURA ELEITORAL ELETRÔNICA.
A saída está na EDUCAÇÃO DE NOSSO POVO. A partir de cidadãos instruídos e com capacidade de discernir, teremos chance de modificar o quadro sinistro e nebuloso de nosso país. Se assim não for, o Brasil não tem saída!
Há países em que, no momento em que o eleitor vota para cargos do executivo e para membros do legislativo, também vota nos referendos e nos plebiscitos.Temas de grande interesse popular, sejam de cunho reginal ou nacional, são submetidos ao julgamento da população. Não é um sonho para nós tupiniquins ? Por que aqui não é assim, embora a constituição brasileira fale nesses institutos de participação popular?
Os meios de comunicação também se preocupam em divulgar as tendências eleitorais de forma menos comprometedora para si próprios, mesmo tendo suas preferências, para não enodoar sua imagem junto ao leitor,ouvinte ou telespectador e, com isso, não perder espaço na competição midiática. A verdade se impõe.
Esses povos não são conduzidos como vacas-de-presépio já que selecionam, de forma crítica, os seus candidatos. Dessa forma, não têm espaço para proliferar, em campanha eleitoral, a mentira escancarada, a hipocrisia, a manipulação criminosa de pesquisas eleitorais e a compra de votos em currais dominados por milicianos, traficantes de drogas e armas e religiosos inescrupulosos. Acrescente-se que não há espaço para o uso abusivo de realização de obras e de compras superfaturadas para receber apoio financeiro das empresas privadas, as inaugurações pré-eleitorais de obras inacabadas para amealhar votos, os acordos partidários como verdadeira formação de quadrilha e as esmolas como vale-isso, vale-aquilo, bolsa-isso, bolsa-aquilo, como se faz com bolsa-família e outros expedientes meramente eleitoreiros.
Nesses países, como o povo acompanha as práticas dos políticos e dos partidos de forma constante, não adianta os governos " comprarem a Mídia para fazer propaganda dos seus feitos. As atividades desenvolvidas pelos governantes e pelos parlamentares e juízes são divulgadas como matéria jornalística, coberta pelos profissionais de imprensa sem a necessidade de o governo " pagar" fortunas para se autopromover.
Esses governos tornam suas práticas e seus gastos transparentes e não fazem mais que sua obrigação e até se esforçam nesse sentido, pois sabem que se não procederem dessa forma não terão a aprovação do eleitor/cidadão.
Como, em nosso país, nada disso acontece, o cidadão esclarecido prefere não exercer o seu voto. Indignado, ele opta por anular o voto que é obrigatório. Se não fosse obrigatório, não teríamos legitimidade em nenhuma eleição, pois jamais alcançaríamos 50% dos votos. As eleições seriam anuladas.
Entretanto, essa alternativa de anular o voto, hoje, com as urnas e as apurações sendo eletrônicas, não parece ser uma decisão boa. Não podemos afirmar, com segurança, que não haja manipulação dos resultados, até mesmo no que concerne ao número de votos nulos.Não há como se questionar os resultados apresentados pelos tribunais eleitorais. Se nosso país é o líder em termos de corrupção e roubalheira de todo tipo em todo o mundo, como confiar em um sistema que não se submete ao contraditório? Os resultados fornecidos pelos tribunais eleitorais passaram, com esse sistema estranho, a serem os detentores da VERDADE ABSOLUTA, o que é ruim para a democracia. Essa é a chamada DITADURA ELEITORAL ELETRÔNICA.
A saída está na EDUCAÇÃO DE NOSSO POVO. A partir de cidadãos instruídos e com capacidade de discernir, teremos chance de modificar o quadro sinistro e nebuloso de nosso país. Se assim não for, o Brasil não tem saída!