Durante a campanha eleitoral para presidente em 2010,pouco ou nada se discutiu sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte ,no Rio Xingu,no Pará.Esse é um tema que deveria ser submetido a uma ampla discussão, fermentada por uma intensa e isenta cobertura da Mídia,talvez até,exigindo um Plebiscito para decidir sobre sua implementação.Mas,não o PT/PMDB,o Lula e,agora,a Dilma querem,ponto final.
Acabamos de sofrer com os desastres naturais no Rio de Janeiro,em Santa Catarina,em São paulo e em Minas,mas não temos vergonha na cara.Vamos continuar desrespeitando a Natureza,a pretexto de acelerar o crescimento econômico e acreditando que ELA (a Natureza) ficará passiva ante estes nossos desmandos.De repente,por pressão política e de megaempresários (e aí surge uma suspeita de que essa pressa é motivada por compromissos firmados na campanha,em troca de financiamento) o IBAMA liberou,no dia 26 de janeiro de 2011, a licença para instalação da usina.A licença é parcial,instrumento que não existe no direito ambiental brasileiro.Com ela,a Norte energia, empresa que reúne os insvestidores,poderá iniciar a montagem do canteiro da obra.
O IBAMA está com um presidente interino, pois o anterior saiu por causa das pressões de Lula e Dilma para liberar a tal licença.A usina será a terceira maior do Mundo (megalomania,parecida com a da Transamazônica ???) com capacidade de 11.233 MW.Em dezembro,o BNDES aprovou empréstimo-ponte no valor de R$ 1,087 bilhão à Norte Energia para aquisição de máquinas etc, o que foi condenado pelo Ministério Público Federal e por ONGs,mas o Governo aprovou e pronto...Atropelaram o Ministério Público e a LEI .Cabe a indagação: é ditadura ou não?...As leis são para todos,numa Democracia.
"O Brasil precisa de energia de qualidade, mas a obra não trará essa energia limpa e barata como diz o governo, já que afetará milhares de famílias, trará doenças, apodrecerá um lago e acabará com o meio de subsistência de muitas pessoas",disse o Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Bispo prelado do Xingu,dom Erwin Kravtler.E aduziu : "30 povos indígenas serão afetados; haverá perda da Biodiversidade e deslocamento compulsório da população rural e urbana ( cerca de 30 mil pessoas).Será a MAIOR AGRESSÃO JÁ VISTA NA AMAZÔNIA".
A construção exige investimento altíssimo e pouca produtividade ante o trauma sem precedentes que vai causar.As energias eólica e solar são alternativas mais viáveis e muito menos agressivas.O investimento será de R$ 30 bilhões,enquanto o governo fala em R$ 18 bilhões; há um canal gigantesco que precisa ser feito, cujo estudo nunca foi realizado adequadamente ; não se sabe se o terreno é 90% pedra e 10% terra ou o contrário (e o custo do canal depende disto) ; nenhum banco privado quer entrar nessa fria, fazendo com que o governo obrigue o BNDES banque, sem que os seus técnicos tenham analisado detalhadamente se dá retorno; há risco geotécnico incontestável.
As audiências públicas lá realizadas foram fraudadas sob pressão fardada.A obra tem muito cheiro de vaidade e caráter de ditadura branca.O argumento de que vai gerar emprego é fraco, pois há outros setores da economia que geram muito mais e que necessitam de investimento.Isso é Doença do Poder.
Nada seria mais oportuno do que uma ampla discussão,envolvendo todos os setores da Sociedade. Será que essa loucura não será debatida? Em países politicamente desenvolvidos e democráticos o encaminhamento seria outro com toda certeza.Mas,o Carnaval está aí...
Acabamos de sofrer com os desastres naturais no Rio de Janeiro,em Santa Catarina,em São paulo e em Minas,mas não temos vergonha na cara.Vamos continuar desrespeitando a Natureza,a pretexto de acelerar o crescimento econômico e acreditando que ELA (a Natureza) ficará passiva ante estes nossos desmandos.De repente,por pressão política e de megaempresários (e aí surge uma suspeita de que essa pressa é motivada por compromissos firmados na campanha,em troca de financiamento) o IBAMA liberou,no dia 26 de janeiro de 2011, a licença para instalação da usina.A licença é parcial,instrumento que não existe no direito ambiental brasileiro.Com ela,a Norte energia, empresa que reúne os insvestidores,poderá iniciar a montagem do canteiro da obra.
O IBAMA está com um presidente interino, pois o anterior saiu por causa das pressões de Lula e Dilma para liberar a tal licença.A usina será a terceira maior do Mundo (megalomania,parecida com a da Transamazônica ???) com capacidade de 11.233 MW.Em dezembro,o BNDES aprovou empréstimo-ponte no valor de R$ 1,087 bilhão à Norte Energia para aquisição de máquinas etc, o que foi condenado pelo Ministério Público Federal e por ONGs,mas o Governo aprovou e pronto...Atropelaram o Ministério Público e a LEI .Cabe a indagação: é ditadura ou não?...As leis são para todos,numa Democracia.
"O Brasil precisa de energia de qualidade, mas a obra não trará essa energia limpa e barata como diz o governo, já que afetará milhares de famílias, trará doenças, apodrecerá um lago e acabará com o meio de subsistência de muitas pessoas",disse o Presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e Bispo prelado do Xingu,dom Erwin Kravtler.E aduziu : "30 povos indígenas serão afetados; haverá perda da Biodiversidade e deslocamento compulsório da população rural e urbana ( cerca de 30 mil pessoas).Será a MAIOR AGRESSÃO JÁ VISTA NA AMAZÔNIA".
A construção exige investimento altíssimo e pouca produtividade ante o trauma sem precedentes que vai causar.As energias eólica e solar são alternativas mais viáveis e muito menos agressivas.O investimento será de R$ 30 bilhões,enquanto o governo fala em R$ 18 bilhões; há um canal gigantesco que precisa ser feito, cujo estudo nunca foi realizado adequadamente ; não se sabe se o terreno é 90% pedra e 10% terra ou o contrário (e o custo do canal depende disto) ; nenhum banco privado quer entrar nessa fria, fazendo com que o governo obrigue o BNDES banque, sem que os seus técnicos tenham analisado detalhadamente se dá retorno; há risco geotécnico incontestável.
As audiências públicas lá realizadas foram fraudadas sob pressão fardada.A obra tem muito cheiro de vaidade e caráter de ditadura branca.O argumento de que vai gerar emprego é fraco, pois há outros setores da economia que geram muito mais e que necessitam de investimento.Isso é Doença do Poder.
Nada seria mais oportuno do que uma ampla discussão,envolvendo todos os setores da Sociedade. Será que essa loucura não será debatida? Em países politicamente desenvolvidos e democráticos o encaminhamento seria outro com toda certeza.Mas,o Carnaval está aí...
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