O caso do falso militar que ocupava cargo de elevada importância na Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro é muito mais grave do que se pensa.Ele se passou por tenente coronel e por advogado e fraudou documentos oficiais,ludibriando a vigilância das autoridades especificamente treinadas e preparadas para punir ,entre outros,os crimes deste modelo.A sua astúcia do malandro e a ingenuidade da Polícia foram de tal ordem que ele permaneceu desde 2003 na Instituição e,nos últimos dois meses, em cargo estratégico.Como é possível ocorrer isto?
O falso militar treinou policiais,comandou ações,participou de planejamentos e de ações estratégicas da Polícia; teve acesso a reuniões e decisões sigilosas e tudo nas barbas do Comando da Secretaria de Segurança.Esse fato compromete,em muito,as nossas autoridades do setor.Levando em conta que documentos apresentam fraudes grosseiras,qual a explicação para a negligência de quem nomeou o falsário?
Ele trabalhava em sala situada ao lado do Secretário de Segurança...Qual o critério para estas nomeações?Quem nomeou este elemento?Qual a finalidade de sua nomeação?São perguntas que devem ser respondidas com explicações plausíveis...Se a Polícia é enganada na sua própria sede,no seu próprio quintal,que credibilidade a Instituição passa para que confiemos nela?
Se não bastassem os inúmeros arrastões que infernizam a Cidade;se já não tivéssemos o absurdo dos tiroteios e incursões sem planejamento ou mal planejadas;se não víssemos na TV a declaração de despreparo dos próprios policiais que atiraram em um Juiz do Trabalho em Jacarepaguá;temos, agora,esta constatação de que há muito de errado na Secretaria que cuida da nossa Segurança.Há uma "pergunta de rua":será que as falhas nas ações da Polícia têm relação com a presença deste cidadão nas reuniões de planejamento da Secretaria? Ele estava lá... O POVO precisa saber!
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