quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Saúde Pública Agoniza !

As últimas declarações do Governador do Rio de Janeiro e de seus assessores mostram que o tão propalado entrosamento entre União, Governo Estadual e Prefeituras só vale para as eleições.O "Estamos Juntos" só se vê na propaganda televisiva para autopromoção do Governo.

Hoje,há,no Rio,138 pessoas aguardando,desesperadamente,por uma vaga em algum Centro de Tratamento Intensivo (CTI).Morrem 7 pessoas por dia nessa fila diabólica,segundo a própria Secretaria Estadual de Saúde.Dentre as 138 ,há 18 pessoas com ordem judicial para serem internadas,imediatamente,mas,ainda assim,não conseguem.

As autoridades do setor alegam que a União,as prefeituras e os hospitais universitários não deixam todas as suas vagas em CTI sob a gerência da Central de Regulação de leitos.Onde está,então,a parceria? Eles não se entendem e o Povo paga por isto...Imaginem se eles não estivessem juntos...

O Governador sugeriu que a Justiça deveria agir para obrigar os hospitais a colocarem os leitos sob o comando da CENTRAL.Perguntamos,então:se há parceria, se "Estamos Juntos",por que a intervenção da Justiça para que este entendimento se efetive? Não é contraditório?..

A verdade é que a Saúde Pública,no Rio, está agonizando:faltam leitos nos hospitais;faltam médicos;há sobreposição de programas e projetos;não há articulação entre as unidades;as ordens judiciais não são cumpridas;os hospitais não têm equipamentos nem manutenção;proliferam as denúncias de superfaturamento,como no caso da Toesa e ambulâncias;morrem pacientes sem atendimento;os corredores dos hospitais estão lotados de pacientes;os hospitais pegam fogo(Pedro II) e por aí vai.

Outra questão a ser levantada é que uma das razões do descaso com a saúde pública fica por conta da "BANCADA DOS CENTROS SOCIAIS",ou seja,vereadores,deputados estaduais e federais,donos de centros sociais, não lutam para que o Poder Executivo atue na Saúde para que seus centros sociais sejam centros de corrupção de votos,sob os olhares complacentes e permissivos da Legislação Eleitoral.A partir do dia em que o Estado cumprir seu papel esses parlamentares não serão eleitos.

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