quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mais um golpe nos aposentados e pensionistas ?

O Ministro da Previdência pretende fazer ajustes nas pensões e nas aposentadorias. É inacreditável que se cogite cortar as pensões por morte. Retirar mais dos aposentados e dos pensionistas para solucionar o deficit da Previdência é mais uma atitude de assalto ao bolso daqueles que são os mais injustiçados nesse País.

Em lugar de promover esse absurdo , por que o Governo não corta seus gastos , não diminui os aportes financeiros às Centrais Sindicais para cooptá-las e não reduz os valores usados para cobrir os rombos das megaempresas ? Por que sempre a bomba vai estourar do lado já tão sofrido ? Por que não reduz as despesas absurdas com propagandas de autopromoção do Governo ? Por que não diminui o número de cargos comissionados ? Por que não combate a CORRUPÇÃO ?

Os aposentados já foram tratados como algozes dos cofres da Previdência , quando foram humilhados durante a época do MALDITO RECADASTRAMENTO DO SR BERZOINI DO PT. Por que os Governos têm tanto ódio dos aposentados e dos idosos e ama tanto os banqueiros ?

Para copiar essas atitudes nebulosas , macabras e fúnebres , com o propósito de fazer sofrer os que menos ganham , a Prefeitura , contaminada por esse "JUNTOS SOMOS FORTES da TRÍADE DO MAL vem com a tentativa de mudar o sistema de Previdência dos SERVIDORES DO RIO. Para fazer o MAL eles são perfeitos. E o POVO que se dane !



terça-feira, 3 de maio de 2011

Mais um crime na Saúde Pública ?

Homem morre 20 minutos após ter alta do Hospital Rocha Faria


Quando foi internado no Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, no último dia 22, com tuberculose e complicações da Aids, João Paulo de Paiva Silvério estava debilitado, mas consciente. Sete dias depois, ao ser levado para casa numa ambulância, contra a vontade da família, o homem de 34 anos já não falava, nem expressava qualquer reação. Foram cerca de 20 minutos entre sua chegada e sua morte, sem chance de socorro.

 A gente não queria que ele saísse do hospital porque ele estava muito mal. A assistente social disse que se não o buscássemos, seríamos processados por abandono. Quando a ambulância chegou, foi uma surpresa. João Paulo parecia muito mal, inconsciente. O enfermeiro disse apenas ‘não é problema meu’ — contou, revoltada, a cunhada de João Paulo, Ana Paula Silva Félix, de 29 anos.

A família reclama também do mau atendimento recebido no Rocha Faria. Edison Bruno Silvério conta que tinha que dar banhos e colocar fraldas no irmão sem a ajuda de enfermeiros, que também não alimentavam o paciente.

Indignado, Edison procurou a 36ª DP (Santa Cruz) e registrou ocorrência. A família pretende também acionar o Ministério Público.

— Queremos evitar que isso aconteça com outros pacientes. Como é possível dar alta a uma pessoa que está morrendo? Negar atendimento, uma chance de sobrevivência? — desabafou Ana Paula.

Em nota, o diretor do Hospital Rocha Faria, José Macedo, afirmou que João Paulo teve alta no dia 26 de abril "porque tinha o quadro estável e sem qualquer intercorrência que justificasse a necessidade de permanecer internado". Ainda segundo Macedo, "o paciente deixou a unidade lúcido, orientado, respirando normalmente e estável".

Essa matéria é mais uma dentre tantas extraidas dos meios de comunicação , evidenciando o descaso das autoridades municipais , estaduais e federais em relação ao TEMA SAÚDE seja no setor público ou no privado.

Percebemos que os Hospitais , os Postos de Saúde e as UPAs não funcionam de maneira a atender à população, seja por falta de médicos , seja pela falta de equipamentos , seja por má gestão. Se esses não funcionam , por que construir mais UPAS e Clínicas da Famílias ? Quem ganha com essas obras ? Não seria mais lógico botar os que têm para funcionar ? Não seria mais inteligente tratar com dignidade os médicos , os enfermeiros e todo o pessoal que milita nas UNIDADES DE SAÚDE ?

domingo, 1 de maio de 2011

CABEÇAS DO CRIME DENTRO DO PODER DO ESTADO ?

Quando temos um sistema integrado e um ou mais de um dispositivo entra em curto, todo o conjunto entra em colapso, caso medidas urgentes e céleres não sejam acionadas.No corpo humando, se um órgão adoece, todo o organismo sofre.Por analogia e, tomando-se por base as informações que têm chegado à população, pode-se inferir que o Sistema de Segurança Pública do Rio de Janeiro está muito doente.Coisas muito estranhas estão vindo a público a ponto de ficarmos perplexos e desconfiados.


Desde que começaram os incêndios de carros e ônibus em série e em diferentes pontos da Cidade, desconfiamos.Por lógica, os traficantes não têm motivação para promover contendas com o Estado Policial. Para eles, o confronto não interessa por razões econõmicas, pois atrapalha seus negócios com armas e drogas.Então, indagamos: o que justificaria essa provocação ? Por que os meliantes desafiariam a Polícia para o confronto ? O que ganhariam com isso? Ao contrário, eles costumam fazer assistencialismo nas comunidades para que os moradores não os tenham como inimigos, a despeito do prejuizo e do constrangimento que causam só pela sua incômoda presença.

Usando uma linha de raciocínio provável para explicar essas atitudes incendiárias, podemos supor que pessoas interessadas em justificar invasões nas comunidades ocupadas por traficantes feitas pelo Estado para desbaratar quadrilhas e acabar com o caos no "asfalto" e "pacificar" favelas estariam por trás dessas agressões ao patrimônio das pessoas, como carros e ênibus. A Sociedade estava em pânico.Por essa razão, a aprovação da operação de invasão com toda a cobertura da Mídia, usando blindados, centenas de policiais e tudo mais seria inevitávelmente aprovada. Quem não concordaria com as medidas tomadas no Alemão e na Vula Cruzeiro diante do quadro bélico instalado? Não se teria que levar em conta porváveis danos aos moradores honestos, pois o interesse maior teria que ser preservado,ou seja,a PAZ SOCIAL. Bem bolado!...

Ocorre que, por ciumes, brigas pelo Poder ou coisas do tipo, agora vieram à tona muitos desvios de conduta de policiais e militares durante a ocupação militar nessas comunidades. Na época, algumas tíímidas denúncias afloraram, mas sem a repercussão devida. Em decorrência da Operação Guilhotina, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou, ao Juizo da 32 Vara Criminal da Comarca do Rio, policiais civis e militares , que se apropriaram de bens e pertences apreendidos em diligências e operações.Segundo o MP, atuando em delegacias ou em posições estratégicas da Segurança Pública, esses policiais formavam quatro grupos criminosos.

O superintendente da Polícia Federal afirmou que "as operações no morro do Alemão e na Vila Cruzeiro , no ano passado, forneceram elementos à megaoperação". Segundo ele, houve envolvimento de policiais com traficantes. "O volume de apreensões lá foi muito grande e houve desvios. Muito foi apreendido e imediatamente subtraido" , declarou. Dos bandos investigados, o mais numeroso era comandado pelo delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe Operacional da Polícia Civil, que contava com 21 integrantes e agia como uma milícia, dominando a Favela Roquete Pinto, em Ramos.O grupo também participva de operações em que armas e munições apreendidas eram desviadas para abastecer o grupo paramilitar ou revendidas a bandidos.

Segundo o Jornal O Globo, o delegado Carlos Oliveira adquiriu, recentemente, um apartamento avaliado em R$ 1,3 milhão, no condomínio Península,na Barra da Tijuca.Carlos teria, segundo informam, montado um "quartel-general" na Secretaria Especial de Ordem Urbana (SEOP), na Prefeitura, para onde teria levado 9 policiais , nomeando-os em cargos comissionados.No Diário Oficial consta que 7 PMs foram nomeados, em janeiro de 2009, quando Carlos de Oliveira se tornou subsecretário de Operações da SEOP, em sua primeira passagem pelo Órgão.Além deles, dois policiais foram cedidos à SEOP por sua interferência.

Generalizar condutas não é justo. Não devemos afirmar que um grupo de pessoas é condenável , porque alguns de seus membros têm mau comportamento. Mas , quando o fato se repete exaustivamente e a partir do Comando, com a conivência de todos, já se pode deduzir que algo de ruim há no sistema , sempre tendo a cautela de não atingirmos todo o grupo, pois há sempre pessoas boas, por pior que um conjunto se mostre.