terça-feira, 15 de novembro de 2011

Médicos fazem movimento pelo SUS em todo o País.

                                  Remuneração é desestímulo.

A baixa remuneração oferecida e a precarização dos contratos de trabalho têm assustado os médicos , em geral , que muitas vezes recusam a possibilidade de atuar junto ao SUS. Parcela significativa dos profissionais prefere manter consultórios próprios ou estar em rede privada.

A estimativa das entidades médicas nacionais é de que cerca de 190 mil médicos mantêm algum tipo de vínculo com o serviço público ( direto ou indireto ) , o que representa pouco menos que 55% dos profissionais em atividade no país ( 35) mil ).

Levantamento informal feito pelas entidades médicas mostra , por exemplo , que a média do salário-base ( sem gratificações ou outros tipos de adicionais ) pago ao profissional com contrato de 20 horas semanais fica em R$ 1946 , 91 . Os valores oscilam entre R$ 723,81 e R$ 4.143,67.

De forma geral , ficam aquém do piso para a categoria estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos ( Fenam ) , que é de R$ 9.188,22 . Na comparação direta , o salário-base mais baixo da relação obtida junto aos estados é 13 vezes menor que o mínimo defendido pela Federação.  ( Revista CFM - out.2011).

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