segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Rio de Janeiro SEM GOVERNO , SEM COMANDO . E a população sofre por isso !

Minc rebate Pezão e diz que projetos de pontes da Região Serrana tinham erros.

Depois do vice-governador Luiz Fernando Pezão e do atual secretário de Obras Hudson Braga afirmarem que as 73 pontes que deveriam ter sido reconstruidas na Região Serrana não foram feitas devido a obstáculos impostos pelo Instituto Estadual do Ambiente, foi a vez do secretário estadual do Ambiente Carlos Minc rebater as acusações na manhã desta segunda-feira (9).
 
Em entrevista à Rádio CBN, Minc afirmou que os projetos apresentados pelo governo do Estado continham erros e por isso pediu que o trabalho fosse revisto antes da execução das obras.

Chuva que durou mais de 24 horas culminou na morte de 900 pessoas na Região Serrana
Chuva que durou mais de 24 horas culminou na morte de 900 pessoas na Região Serrana
- Nos projetos originais as pontes eram muito estreitas e seriam derrubadas numa próxima chuva. Não tinha o menor cabimento. Então o Inea advertiu que o projeto estava errado e ele teve que ser refeito. Agora o projeto já está licenciado e pode ser executado - afirmou o secretário, que alegou não estar entendendo o posicionamento de Pezão e Braga.

De acordo com o vice governador Pezão, o estado recebeu R$ 79,5 milhões do governo federal para a reconstrução de 73 pontes. No entanto, apenas uma foi construída. Se as 73 pontes tivessem sido construídas, não haveria problemas com relação a problemas de acesso aos municípios afetados pelas chuvas de janeiro passado na Região Serrana.

Dificuldade de escoar a produção.

O secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, disse que o escoamento da produção agrícola foi duramente prejudicado pela ausência de obras para reconstrução de pontes na Região Serrana do estado. Fez-se necessário, segundo ele, criar rotas alternativas, com a abertura de novas estradas para contornar o problema. A região possui uma grande rede hidrográfica.

- Em São José do Vale do Rio Preto, onde o rio que corta o município abriu um vão de 20 metros. Ali fizemos uma nova estrada, que aumenta o percurso, mas pelo menos mantém a distribuição da produção - afirmou.( Fonte : JB )

Essas declarações contraditórias demonstram que não há comando no Governo do Rio . Cada secretário fala o que quer , um contradizendo o outro . E a população sofre com esse desmando.