terça-feira, 18 de setembro de 2012

Descaso das autoridades brasileiras em relação aos portadores de deficiência.

Leiam e percebam como as nossas autoridades não respeitam as pessoas portadoras de deficiência. Em época eleitoral , aparecem os " mentirosos " a dizer que , uma vez eleitos , vão defender essa causa humana. Depois , nada ! Absolutamente , nada ! A Sociedade tem que pressionar os responsáveis.

Professor Célio Lupparelli,

Conforme conversa em reunião na casa do Dr. Marcelo, na Tijuca, no dia 09/09, fiquei de lhe enviar esses dados, desculpe a demora, segue abaixo informações que obtive.

Sabemos que na revisão da Constituição e 1988, seu artigo 208, inciso III, determina que "o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino".

Em 1994, realizou-se em Salamanca, na Espanha, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. Além de reafirmarem os principios da Declaração Mundial sobre Educação para todos, foram declaradas regras sobre a equalização de oportunidades para as pessoas com deficiência.

Entendemos que a Declaração de Salamanca foi um marco muito importante no que se refere à educação dos alunos com deficiência, foi fundamentado o direito de que alunos com deficiencia ou não pudessem estudar juntos, começando dar espaço a educação inclusiva.

A legislação que regulamenta oficialmente a Língua Brasileira de Sinais é datada de 24 de abril de 2002 e recebe o nr. 10.436.,

a LIBRAS reconhecida como segunda língua oficial do Brasil.

Para que uma lei seja cumprida, é necessária a criação de um decreto que a regulamenta.O DECRETO NR 5626 de 22 DE DEZEMBRO DE 2005, Regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a LIBRAS, e o art. 18 da Lei nr. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Professor, queria que você abraçasse esta causa, levando a população este assunto, a COMUNIDADE SURDA no Brasil tem mais ou menos seis milhões de deficientes auditivos e só seiscentas pessoas conseguem terminar a faculdade, esse nr deve ser maior pois os últimos resultados é do Censo de 2000). Acho que não é pecado nascer deficiente, não é o deficiente que tem que se adaptar ao mundo, é o mundo que tem que estar preparado para receber as pessoas diferentes. O deficiente merece nosso respeito, vamos lutar por eles.
Abraços.

Márcia Regina da Silva e Souza

Pedagoga

Pós-graduação em Deficiência Especial(cursando)

Professora de LIBRAS