quinta-feira, 14 de março de 2013

Mais de 65 toneladas de peixes mortos foram retiradas da Lagoa, no Rio de Janeiro.

Águas continuam com mau cheiro e nível de oxigênio é baixo. Solução definitiva não sairá antes do segundo semestre de 2014.

Mais de 65 toneladas de peixes mortos já foram retiradas da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio de Janeiro até a manhã desta quinta-feira (14). O problema começou na terça-feira (12). A mortandade é causada por aumento de material orgânico na lagoa, provocado, por sua vez, pelas últimas chuva, segundo a prefeitura e o Governo do Estado. No entorno do local o mau cheiro é ainda maior nesta quinta.

O fenômeno reduz a quantidade de oxigênio, que está em 1,6, segundo Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que monitora a lagoa. O nível médio é de 4 e ele precisa chegar a 7 para ser considerado bom. Na quarta (13) o índice chegou a zero.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) descartam o despejo de esgoto, que, segundo esses órgãos, é todo encaminhado para o emissário submarino de Ipanema.

A prefeitura afirma que, para resolver o problema do mau cheiro, a Comlurb dobrou a quantidade de garis, que passou de 90 para 180 na Lagoa. Uma nova embarcação, mais veloz, foi adicionada para agilizar a operação, que já tinha três catamarãs e uma kombi lava-jato, para e desodorizar os locais de acúmulo de peixes.

Problema não será resolvido logo

De acordo com a prefeitura, melhorias nos sistemas de esgoto e de dragagem, feitas nos últimos anos, não resolveram o problema, cuja solução seria a construção de uma grande ligação entre a lagoa e o mar, já que o Canal do Jardim de Alah é insuficiente.

Esse sistema foi estudado em parceira com a Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe-UFRJ) e traria a estabilidade necessária, com a troca permanente de águas entre a lagoa e o mar, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz.

A ligação seria feita por tubos instalados sob a areia da Praia de Ipanema. A água do mar seria levada à Lagoa Rodrigo de Freitas durante a maré alta por cinco dias consecutivos. Nos 20 dias seguintes, ela se misturaria às águas da lagoa, que estariam totalmente renovadas em menos de um mês.

“Nossa intenção é fazer a licitação e, se possível, iniciar as obras já no segundo semestre deste ano”, afirma Muniz.

Antes de ser licitada, porém, a obra ainda necessita de licenciamento ambiental e de passar por audiência pública. A previsão mais otimista da prefeitura é de concluir a obra no segundo semestre de 2014.   VIRAM QUANTA MENTIRA ? ELES JÁ ESTÃO AÍ HÁ MAIS DE QUATRO ANOS ( OS DA PREFEITURA ) E HÁ MAIS DE SEIS ANOS ( OS DO GOVERNO ESTADUAL ) E A PROMESSA NUNCA É CUMPRIDA ! E os peixes e outros seres continuaram morrendo, pois o ecossistema está degradado por incompetência ou " conveniência " dos governanstes.