terça-feira, 16 de novembro de 2010

As covardias contra os animais.

É muito comum,nas ruas da Cidade do Rio de Janeiro,observarmos carroças puxadas por burros chicoteados duramente por "bestas humanas". Do mesmo modo que condenamos a escravização humana,repudiamos a exploração de animais,ainda que de forma disfarçada, para atender aos anseios de pessoas inescrupulosas que destinam tarefas insuportáveis para esses seres indefesos.Alguns ficam reclusos em espaços inadequados e sem alimentação suficiente, outros são submetidos às experimentações ditas científicas, nas quais se sacrificam enormes contingentes de exemplares.

Há,também, os casos de adestramento para exclusivo prazer de seus proprietários (cães) ; o uso em espetáculos nos circos (elefantes, primatas, golfinhos), a promoção pusilânime de brigas ( galos) , a exploração para auxiliar a elucidar crimes (cães), para diversão e apostas nos hipódromos(cavalos), para a bestial farra do boi e a não menos idiota tourada.Condenamos,ainda, veementemente a caça predatória, a violação do defeso, a destruição de répteis para produção de calçados e o amontoamento de cães e gatos em instituições que deveriam ter o apoio dos governos como no caso da SUIPA.

Podemos até criar animais,mas as condições mínimas semelhantes ao seu habitat devem ser  respeitadas.Há muita gente em ONGs, ganhando dinheiro e na Política, ganhando votos, dizendo-se defensores dos animais,mas,na prática,poucos são sérios e merecem a nossa admiração.Até mesmo os rituais religiosos deveriam ser disciplinados, pois são formas de agressão e de sacrifício muito créis e inaceitáveis.Não se trata de coibir o  direito ao culto,mas o de defender o respeito aos animais previsto no Artigo 225,parágrafo 1 ,inciso VII da Constituição Federal.

Em nome do lucro fácil, do lazer e do entretenimento e respaldados na desculpa da promoção científica ou da liberdade de culto,os homens cometem atrocidades com os animais que ninguém de boa índole pode aprovar.Apelamos para a realização de campanhas de conscientização e para uma pressão forte da Sociedade no sentido de coibir tais abusos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário