sábado, 23 de outubro de 2010

Hospitais municipais "agonizam" e os pacientes morrem.

Uma reportagem televisiva , nesta semana , mostrou o quadro fúnebre em que se encontram os hospitais da Prefeitura do Rio. Nem parece que há uma parceria cantada em verso e prosa entre LULA,CABRAL e PAES.As propagandas oficiais dizem isto,mas , na prática , é uma ilusão.

Os hospitais Paulinho Werneck , na Ilha do Governador , Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca,Souza Aguiar, no Centro e Miguel Couto têm pacientes em macas jogadas pelos corredores ; não há médicos suficientes ; as famílias têm que trazer de casa as roupas para os pacientes ; não há equipamentos funcionando como raios X ; muitos pacinetes voltam para casa , sem atendimento, depois de longa espera ou marcam para daqui a dois ou três meses o atendimento.Os banheiros não funcionam.

Segundo diretores do Sindicato dos Médicos , a mortalidade no setor de emergência do Souza Aguiar atingiu a mais de MIL MORTES nos últimos 8 meses. Afirmaram ainda que a mortalidade nessa Unidade foi superior à que ocorreu na Guerra do Iraque , no seu auge , quando , em oito meses de luta , morriam 700 pessoas. Nesse hospital , nos corredores , cerca de 150 macas com pacientes ficam jogadas pelo chão , em espaço que só caberiam 26.

E a Prefeitura está gastando dinheiro em propaganda televisiva sobre 20 Clínicas da Família , em lugar de destinar essa verba para equipar os hospitais.A evasão de profissionais da saúde atinge 70% na Cidade do Rio.Por que será que os médicos abandonam o serviço público? Reflitam e vejam as razões.

Aquela história de "ESTAMOS JUNTOS" vale para a SAÚDE PÚBLICA : realmente os governos federal , estadual e municipal têm NOTA ZERO nesses serviços para atendimento à população.Pelo menos , estão sincronizados nesse quesito. Os hospitais "agonizam" e os pobres pacientes MORREM.

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