sábado, 29 de setembro de 2012

Paes comprou apoio de partido por R$ 1 milhão, Veja.


Presidente do PTN afirma que outros partidos também receberiam dinheiro para apoiar Eduardo Paes

O PMDB, partido do atual prefeito Eduardo Paes, pagou R$ 1 milhão ao PTN para apoiar a reeleição de Paes. As informações são do site da Revista Veja.

Em um vídeo, o presidente do PTN, Jorge Sanfins Esch, aparece comemorando junto a correligionários do partido a quantia a ser paga para impedir que o partido lançasse uma candidatura própria para as eleições municipais.

No vídeo, Esch conta que o acerto foi feito, no valor de R$ 200 mil, no dia 30 de junho juntamente com o ex-chefe da Casa Civil de Eduardo Paes, Pedro Paulo Teixeira, mas que o pagamento ainda não foi efetuado. O "rateio" seria feito para ajudar na campanha dos vereadores do partido.

O restante do dinheiro, cerca de R$800 mil, seria de uma dívida antiga do tempo em que Esch trabalhou na administração de César Maia, e teria sido prometido por Jorge Picciani, presidente do PMDB-RJ.

Em entrevista ao site da revista, Esch também conta que outros partidos receberiam dinheiro em troca do apoio à reeleição de Eduardo Paes.O vídeo aparece a apenas uma semana das eleições municipais no Rio de Janeiro.

O Jornal do Brasil procurou a assessoria do prefeito Eduardo Paes, mas não obteve resposta até o momento a respeito deste assunto.

À Revista Veja a coligação de Paes negou que tenha feito a promessa para repassar a quantia em espécie para o partido. A assessoria do prefeito afirmou que dá suporte aos candidatos do PTN apenas com material de campanha e calculou que gastou em placas e panfletos 154 514 reais. A quantia total, no entanto, ainda não foi declarada no Tribunal Regional Eleitora

SERÁ QUE A REDE GLOBO E A REDE RECORD VÃO PUBLICAR ISSO ? É UM FATO JORNALÍSTICO E DEVE SER AMPLAMENTE DIVULGADO , PORQUE OFENDE A DEMOCRACIA !

A MINHA ALIANÇA É COM VOCÊ !

70% dos eleitores ainda não escolheram em quem votar para vereador. Essa é a hora de conquistarmos os votos dos amigos , dos parentes e dos indecisos. Aproveite bem esses últimos dias. Leve a nossa história de vida e as nossas propostas.

A MINHA ALIANÇA É COM VOCÊ ! Isso facilitará o meu desempenho se for eleito com a sua decisiva participação. CONQUISTE VOTOS !



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PT e PSDB estão coligados em 18 % dos municípios.

O duelo travado entre os rivais PT e PSDB na cidade de São Paulo não é a regra no Brasil. Em pelo menos 999, ou cerca de 18% das 5.569 cidades brasileiras, os dois partidos fazem parte da mesma coligação. Por exemplo: o PT de Cruzeiro do Oeste, cidade paranaense que já foi comandada pelo petista Zeca Dirceu, filho do ex-ministro e réu do mensalão José Dirceu, está coligado com o PSDB.

Em 149 casos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as chapas que contam com o PT são encabeçadas por candidatos a prefeito pelo PSDB. O mesmo ocorre com outras 45 chapas encabeçadas pelo DEM e pelo PPS.

A maior parte dos municípios são de pequeno porte, com menos de 10.000 habitantes, mas há cidades de grande porte, com mais 300.000 habitantes, como São Vicente (SP), e mais de 200.000, como a paulista Presidente Prudente e a paranaense Cascavel.

Em Schroeder (SC), o candidato a prefeito é do PSDB, e o vice, do PT. Em Goioerê, no Paraná, o candidato a prefeito é do DEM , e o vice, do PT.

Lei das Milícias.

A punição para crimes relativos a grupos de extermínio, milícias, organizações paramilitares e esquadrões pode chegar a oito anos de detenção. A lei tipificando o crime e estabelecendo a pena foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e está na edição de hoje do Diário Oficial.

O Artigo 2º do texto determina que a pena será aumentada em um terço até a metade, se o crime de homicídio for praticado por milícia privada, sob “o pretexto de prestação de serviço de segurança ou por grupo de extermínio”. A pena mínima é quatro anos e a máxima, oito. Pelo Código Penal, de 1940, a associação de mais de três pessoas para cometer crimes é denominada quadrilha, cuja pena vai de um a três anos.

O Artigo 288 do texto publicado hoje no Diário Oficial da União detalha em que consiste o crime: “Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes [previstos no Código Penal]”, diz.
No começo deste mês, a Câmara aprovou o projeto de lei que tipifica o crime de extermínio e penaliza a constituição de grupo de extermínio, milícia privada ou esquadrão, assim como a oferta ilegal de serviço de segurança pública e de patrimônio, aumentando a pena para homicídio relacionado a esses casos em um terço e até a metade. O projeto foi à sanção presidencial.

A proposta foi elaborada a partir de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) que investigou as ações de grupos de extermínio e milícias privadas na Região Nordeste do Brasil. A ideia é limitar também a ação dos responsáveis por chacinas, nas quais são mortos civis, autoridades públicas, policiais e dissidentes de quadrilhas, além de testemunhas de crimes.( JB)



O Massacre de Carandiru.

Perto de completar, no próximo dia 2 de outubro, 20 anos do maior massacre já registrado no sistema penitenciário brasileiro, quando 111 detentos foram mortos durante uma invasão policial para reprimir uma rebelião no Presídio do Carandiru, na capital paulista, a Justiça de São Paulo decidiu que 28 dos policiais militares acusados pelo massacre vão a júri popular no dia 28 de janeiro de 2013. O júri está marcado para as 9 horas, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista. A decisão é do juiz José Augusto Nardy Marzagão, da Vara do Júri de Santana. O processo será julgado em etapas, devido ao grande número de réus envolvidos.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo serão julgados nesta primeira etapa os policiais Ronaldo Ribeiro dos Santos, Aércio Dornellas Santos, Wlandekis Antônio Cândido Silva, Roberto Alberto da Silva, Joel Cantílio Dias, Antonio Luiz Aparecido Marangoni, Valter Ribeiro da Silva, Pedro Paulo de Oliveira Marques, Fervásio Pereira dos Santos Filho, Marcos Antônio de Medeiros, Haroldo Wilson de Mello, Luciano Wukschitz Bonani, Paulo Estevão de Melo, Roberto Yoshio Yoshicado, Salvador Sarnelli, Fernando Trindade, Antônio Mauro Scarpa, Argemiro Cândido, Elder Taraboni, Sidnei Serafim dos Anjos, Marcelo José de Lira, Roberto do Carmo Filho, Zaqueu Teixeira, Osvaldo Papa, Marcos Ricardo Polinato, Reinaldo Henrique de Oliveira, Eduardo Espósito e Maurício Marchese Rodrigues.

A advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defende 79 policiais acusados pelas mortes, esperava que o julgamento fosse marcado após o resultado da perícia do confronto balístico feita pelo Instituto de Criminalística (IC), disse. No entanto, em sua decisão, o juiz José Augusto Nardy Marzagão considerou que, diante da impossibilidade atestada pelo IC de fazer o confronto de balística, a falta da perícia não deverá prejudicar o julgamento.

“Qual a razão de ser da existência de um processo que permanece sem julgamento por 20 anos? A resposta nos parece óbvia... A rigor, torna-se imperioso o julgamento do presente feito”, diz o juiz, em sua decisão.

No dia 2 de outubro de 1992, cerca de 360 policiais invadiram o Presídio do Carandiru durante uma rebelião e mataram, com uso de metralhadoras, fuzis e pistolas, ao menos 111 presidiários. A ação dos policiais é considerada um dos mais violentos casos de repressão à rebelião em casas de detenção no país.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Cientistas criam mosquito que não transmite o vírus da dengue.

Pesquisadores introduziram no Aedes aegypti a bactéria que bloqueia a multiplicação do vírus dentro do inseto; introduzidos na natureza, esses mosquitos se tornam maioria.

                                      O mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue .

Os pesquisadores introduziram no Aedes aegypti a bactéria Wolbachia, presente em 70% dos insetos do mundo. Essa bactéria atua como uma espécie de vacina para o mosquito e bloqueia a multiplicação do vírus dentro do inseto. Dessa forma, o mosquito não transmite mais a dengue.

A colônia de Aedes aegypti com Wolbachia é criada em laboratório. Depois, os insetos são liberados na natureza. Livres, eles se reproduzem com mosquitos locais e a bactéria é transmitida de mãe para filho pelos ovos.
Além de bloquear a transmissão do vírus da dengue, a bactéria também tem efeito sobre a capacidade de reprodução. As fêmeas com Wolbachi sempre geram filhotes com a bactéria - independente da situação do macho. No entanto, os óvulos fertilizados das fêmeas sem Wolbachia, que se acasalam com machos que tenham a bactéria, morrem.

Por conta disso, mesmo que uma pequena população de insetos com a bactéria seja introduzida na natureza, rapidamente esse tipo de mosquito se torna maioria. Foi o que aconteceu nas localidades de Yorkeys Knob e Gordonvale, em Cairns, na Austrália. Apenas cinco semanas depois da liberação dos mosquitos com a bactéria, em janeiro de 2011, a presença de insetos com Wolbachia alcançou 100% em Yorkeys Knob e 90% em Gordonvale, como mostrado abaixo.

Os especialistas se referem ao estudo como "potencial tecnologia autossustentável", uma vez que a transmissão da bactéria é garantida no processo reprodutivo do mosquito, dispensando os custos de soltura continuada no ambiente.



Desmatamento na Amazônia aumentou 220% em agosto.


Apesar de registrar uma redução de 17% no desmatamento na Amazônia Legal entre 1º de janeiro e 15 de agosto de 2012, no acumulado do mês de agosto o desmate na região teve um aumento expressivo de 220% em relação a 2011. Somente em agosto, 522 quilômetros quadrados de floresta sumiram do mapa na Amazônia, em detrimento de 163,3 km2 no mesmo período do ano passado.

O alerta foi emitido pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e repercutiu internacionalmente em um blog da revista científica Nature.
Os dados tendem a ser bem próximos do número real de desflorestamento, uma vez que a cobertura de nuvens foi irrisória nos dois períodos comparados.

O grande campeão do desmate na região foi o Pará, responsável por 43% das árvores derrubadas, seguido do líder histórico Mato Grosso (40%). O principal ponto de destruição foi o eixo da rodovia BR-163, a Cuiabá-Santarém. Outro local problemático é Altamira, cidade paraense onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Os novos indicadores fizeram o Ibama deflagrar a operação Soberania Nacional, uma fiscalização nos pontos mais críticos de Pará e Mato Grosso para autuar desmatadores e apreender máquinas. O Ministério do Meio Ambiente afirmou que a operação conta com 300 agentes em campo.

O ministério declarou ainda que o aumento do desmate neste período ocorreu devido a uma antecipação dos meses de maior derrubada, entre agosto e outubro, meses de seca na região. Os principais fatores para isso foram a quebra da safra de milho nos Estados Unidos e a alta do ouro no mercado. Segundo o órgão, o sistema já começou a registrar uma redução do desmate neste mês de setembro.

sábado, 22 de setembro de 2012

Não há como enganar mais. A mentira sucumbiu !

Mensalão: agora, Lula se cala - e o PT fica desnorteado



O ex-presidente silencia diante das revelações do empresário Marcos Valério, que o colocou como chefe do esquema. PT, agora, diz que julgamento é golpe

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - Lula e Valério: as revelações seriam uma tentativa de “golpe das elites” com a participação dos ministros do Supremo (Juliana Knobbel/Frame/Folhapress e Cristiano Mariz)

O PT fabricou uma manifestação de apoio a Lula por saber que as confissões de Valério podem ser investigadas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou importantes as revelações e declarou que poderá analisar o envolvimento de Lula no mensalão Na edição passada, uma reportagem de VEJA revelou com exclusividade parte das confissões feitas pelo empresário Marcos Valério, o operador financeiro do mensalão, sobre as engrenagens do maior escândalo de corrupção política da história do país. Além de confirmar a participação decisiva no suborno a parlamentares dos petistas José Dirceu e Delúbio Soares, que figuram como réus no processo em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), Valério implicou o ex-presidente Lula no esquema -- e no papel de protagonista. Valério diz que Lula era o verdadeiro comandante da organização criminosa denunciada pelo Ministério Público. Afirma que a quadrilha do mensalão contava com um caixa de 350 milhões de reais, o triplo, portanto, do valor identificado pela Polícia Federal. Além disso, ressalta que desde a eclosão do escândalo, em 2005, teve Paulo Okamotto como interlocutor no PT. Amigo do peito e pagador de contas pessoais do ex-presidente da República, Okamotto era fiador de um acordo que previa a impunidade em troca do seu silêncio. O empresário desabafou: “Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”.

Valério sempre ameaçou relatar em detalhes o funcionamento do mensalão. E sempre foi contido - segundo contou a pessoas próximas - pela promessa do ex-presidente e do PT de ajudá-lo na Justiça. Esse acordo se manteve de pé até o início do julgamento no STF. Já condenado por corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro, crimes que podem resultar numa pena de mais de 100 anos de prisão, Valério resolveu compartilhar seus segredos com um grupo seleto de confidentes. A revelação dessas conversas por VEJA desnorteou o PT, conforme mostra reportagem publicada na edição desta semana. Lula, um notório entusiasta do debate em público, preferiu o silêncio ao ser confrontado com as novas informações. Não rechaçou o que Valério contou nem tentou desqualificá-lo. Dirceu e Delúbio seguiram o chefe. Não foi à toa. Segundo aliados, Lula não quer desafiar Valério, que não teria mais nada a perder. Além disso, teme que o empresário revele mais detalhes se provocado. Rebatê-lo agora, sem saber do arsenal à disposição de Valério, seria uma estratégia de altíssimo risco. A palavra de ordem é não comprar briga com o pivô financeiro do mensalão. Contra-ataques, só em cima dos alvos de sempre, aqueles aos quais os petistas recorrem, como uma conveniente muleta, toda vez que são pilhados em irregularidades.

Essa estratégia foi seguida à risca. Na segunda-feira, o PT divulgou uma nota conclamando a militância para “uma batalha do tamanho do Brasil” - no caso, a defesa do partido e do ex-presidente. O texto não faz menção às confissões de Valério. Ou seja: não explica do que Lula deve ser defendido. Na quinta-feira, outra nota foi publicada. Ela retoma a tese de que o mensalão e seus desdobramentos não passam de uma conspiração urdida pela oposição e por setores da imprensa para tirar o PT do comando do país por meio de um golpe. Esse golpe seria alimentado com a divulgação de denúncias sem provas. Quais denúncias? A redação petista não teve coragem, de novo, de citar as confissões de Valério, providencialmente esquecido. Fala de uma “fantasiosa matéria veiculada pela Revista Veja”. Fantasiosa, por ora, só a nota do PT. Ela foi elaborada pelo presidente da sigla, Rui Falcão. Em seguida, ele ligou para os presidentes de cinco partidos e pediu-lhes que subscrevessem o texto. Não se tratou de uma solidariedade espontânea. Muito pelo contrário. O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp, assinou sem ler e nem sequer consultou seus correligionários -- entre eles, o vice-presidente da República, Michel Temer. “Não concordo com a nota, mas não podia recusar um pedido do presidente Lula”, revelou um dos signatários.

DEGRADANTE - O mensalão cria constrangimentos à campanha do petista Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, principalmente diante da aproximação da data de julgamento do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro Delúbio Soares. Os dois serão julgados pelo Supremo por corrupção ativa

O PT fabricou uma manifestação de apoio a Lula por saber que as confissões de Valério podem ser investigadas. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, considerou importantes as revelações e declarou que poderá analisar o envolvimento de Lula no mensalão, tal qual relatado por Valério, depois do julgamento do processo no STF. Os petistas também esperam usar a nota assinada por presidentes de partidos aliados no horário eleitoral gratuito. A ideia é alegar que o PT está sendo vítima de uma conspiração de setores conservadores, os quais estariam pressionando o Supremo -- que teve sete dos seus atuais dez ministros nomeados pelo governo petista -- a condenar os réus do mensalão. O processo no STF tem influenciado de forma negativa o desempenho dos petistas nas disputas municipais. Imposto ao partido por Lula, Fernando Haddad está na terceira colocação na corrida pela prefeitura paulistana. Na semana passada, num recurso à Justiça Eleitoral, a equipe dele disse ser “degradante” a associação da imagem de Haddad à de Dirceu e Delúbio, como tem feito o PSDB. Mais sintomático dos efeitos do mensalão, impossível.

O PT sempre desdenhou dos impactos políticos do caso. Numa conversa com aliados dias antes do início do julgamento no STF, Lula disse que o processo teria “influência zero” sobre o partido e seus candidatos. Com a mesma confiança do líder messiânico que prometera aos réus livrá-los da condenação judicial, Lula lembrou que foi reeleito em 2006, um ano depois de ser acossado pela ameaça de um processo de impeachment, e fez de Dilma Rousseff sua sucessora em 2010. O mensalão seria uma mera “piada de salão”. Piadinha sem graça. ( Veja . 22/09 )




ROUBO EM LONDRES ENVERGONHA BRASILEIROS , MAS NÃO OS GOVERNANTES ACOSTUMADOS COM CORRUPÇÃO !




Bandeira olímpica foi levada no Cristo Redentor no dia 19 de agosto .



VERGONHA PARA O RIO ! Membros do comitê da Rio-2016 roubaram documentos em Londres. Pois é: o mau exemplo vem de seus chefes.

Um escândalo coloca em xeque a relação entre os Comitês organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 e do Rio-2016. De acordo com o jornal inglês "Telegraph", membros da Rio 2016 (seriam sete) roubaram documentos oficiais de Londres. Segundo o jornal, planos de segurança da capital britânica foram retirados de computadores sem a devida autorização.

Suspeita-se que os documentos foram retirados durante as muitas reuniões. Os dirigentes de Londres ordenaram a imediata devolução dos documentos. E os brasileiros prometeram solucionar o caso. A porta-voz de Londres, Jackie Brock-Doyle, confirmou o incidente em entrevista à agência de notícias "Associated Press".

O comitê da Rio-2016 divulgou nota oficial confirmando o roubo dos documentos .

"O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ confirma que alguns de seus funcionários que, em razão de parceria entre as duas organizações, prestavam serviços ao Comitê Organizador dos Jogos Londres 2012 (LOCOG, na sigla em inglês) baixaram arquivos do LOCOG sem autorização, atitude contrária aos princípios que regiam a confiança mútua entre as duas organizações."

STF manda Prefeitura do Rio acabar com a absurda TERCEIRIZAÇÃO NA SAÚDE .

Prefeitura terá que substituir os médicos terceirizados .STF manda Município do Rio convocar concurso público na área da Saúde para preencher pelo menos três mil vagas

A Prefeitura do Rio terá que substituir todos os médicos contratados da rede que não sejam servidores estatutários. Em decisão inédita, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reiterou sentença anterior, mas que havia sido questionada pelo Executivo. A Procuradoria Geral do Município (PGM) informou que a prefeitura ainda não foi notificada da decisão.

O texto prevê a convocação de concursos públicos para substituir os atuais terceirizados, mas não estabelece prazo para o procedimento. Estima-se que três mil médicos trabalhem na rede municipal em regime temporário ou celetista. A maioria é contratada por Organizações Sociais (OS) e atua em Clínicas de Família e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).


A maioria dos médicos terceirizados atua em Clínicas de Família e Unidades de Pronto Atendimento (UPA)

A ação foi uma iniciativa do Sindicato dos Médicos do Rio. Presidente da entidade, Jorge Darze disse que a prefeitura tem 9.306 profissionais contratados e 25 mil estatutários.

O Supremo reconheceu a ilegalidade no processo de contratação de profissionais da Saúde que feito pela Prefeitura do Rio. O município será obrigado a substituir a mão de obra terceirizada. É uma vitória contra a privatização e um marco na história da luta em defesa do funcionalismo público”, diz Darze.

Na sentença, o relator do agravo regimental, ministro Cezar Peluso, então presidente do Supremo, destacou que “os cargos inerentes aos serviços de saúde, prestados dentro de órgãos públicos, por ter a característica de permanência e ser de natureza previsível, devem ser atribuídos a servidores admitidos por concurso público, pena de desvirtuamento dos comandos constitucionais referidos”.

Só em caráter excepcional

Ex-ministro do STF, Cezar Peluso citou que a contratação temporária de profissionais tem que ocorrer somente em casos de necessidade excepcional. O presidente do Sindmed, Jorge Darze, defendeu que a Prefeitura do Rio usa a contratação de terceirizados como prática comum de Recursos Humanos.

“Os salários oferecidos pelo regime estatutário são baixos e os pagos pelas OS são altos. O concurso é pouco atrativo porque o médico sabe que poderá trabalhar em um mesmo local com um colega que vai receber mais do que o dobro. Na última seleção, de 750 aprovados para 1.700 vagas, 70% desistiram de continuar durante o processo. É imprescindível oferecer salários maiores”, defendeu Darze.



Comunidades beneficiadas em Ricardo de Albuquerque e na Praça Seca.

Durante o período em que esteve como Secretário de Governo , o Professor Célio Lupparelli conseguiu diversos benefícios para as comunidades. Entre os diversos , podemos ressaltar , apenas a título de ilustração e para fazer memória :

- Na Rua Japoara , em Ricardo de Albuquerque , conseguiu o recapeamento asfáltico.





- Na rua Francisco , na Praça Seca , conseguiu obras de contenção de encostas , protegendo a comunidade do calango e as residências para onde rolavam pedras e muito lixo.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

ONG que trata de usuários de crack é acusada de desviar verba.


Parceira da prefeitura do Rio de Janeiro no programa de internação de viciados, a ONG Tesloo está sob suspeita de irregularidades

Um dos mais controversos programas de combate ao crack completará um ano e meio de atividade. Adotado pela prefeitura do Rio de Janeiro, em maio de 2011, como resposta ao avanço de uma epidemia com graves impactos sociais, é o único no país que prevê internação compulsória de menores viciados. O caso do Rio conta com o apoio do governo federal e é apontado como inspiração para programas de combate ao crack em todo o Brasil – país que lidera o consumo de cocaína fumada no mundo, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).




SUPERFATURAMENTO

Um menor viciado em crack é recolhido numa rua do Rio de Janeiro. Uma investigação do Tribunal de Contas do Município (acima) aponta irregularidades num contrato de R$ 9,5 milhões (Foto: Fábio Teixeira/Ag. O Globo)Boa parte dos recursos municipais destinados ao programa está indo para a conta de uma ONG suspeita de superfaturar compras e de não executar parte dos serviços, de acordo com o Tribunal de Contas do Município (TCM) e com fiscais da própria prefeitura..

A gravidade das suspeitas levou o Ministério Público do Rio de Janeiro a instaurar um inquérito para investigar o caso. A ONG chama-se Casa Espírita Tesloo. Fundada em 2002 por Sergio Pereira de Magalhães Junior, um PM reformado, com sede em Magalhães Bastos, na Zona Norte do Rio, tornou-se a principal parceira da prefeitura carioca na área social.

A entidade administra três dos quatro abrigos municipais usados para o acolhimento compulsório de viciados, mas sua atuação vai além do crack. Desde 2005, a Tesloo assinou convênios que somam R$ 80 milhões. Pelo menos metade já foi paga à entidade. Essa profícua parceria com o Poder Público não aparece na página da ONG na internet. Nela, lê-se que toda doação é bem-vinda, pois a Tesloo diz que não recebe “nenhum subsídio garantindo a continuidade dos serviços por nós prestados à comunidade”.

Nos serviços prestados à comunidade com recursos públicos, a Tesloo falha. ÉPOCA teve acesso a um relatório sigiloso em que o TCM analisa um contrato de R$ 9,5 milhões, de 2009, e aponta a existência de superfaturamento – envolvendo compra de produtos de limpeza e higiene, além de comida, para as casas de acolhimento mantidas pela ONG.

Os fiscais encontraram também notas fiscais irregulares e recibos suspeitos. Outro convênio, de R$ 6 milhões, assinado no ano passado, também apresentou problemas. A Tesloo deveria registrar e atualizar informações de 408 mil famílias no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal. Entregou um relatório incompleto, com pouco mais da metade do objetivo cumprido.

+Ilona Szabó: "A verdadeira discussão sobre política de drogas ainda não chegou ao Brasil"

Ao visitar os abrigos da Tesloo, em 2009 e 2010, fiscais da Secretaria de Assistência Social relataram um cenário desolador: armários, camas e banheiros quebrados e sujos. Crianças dormiam no chão. A Casa Ser Criança, na Zona Oeste do Rio, não tinha psicólogo. Os fiscais constataram que um dos psiquiatras contratados nunca tinha ido ao abrigo. A internet e o telefone estavam cortados, por falta de pagamento. Em 23 de março de 2010, a coordenação encarregada da Casa Ser Adolescente, abrigo para viciados em Campo Grande, também na Zona Oeste, informou aos fiscais que a Tesloo não repassava os recursos para o bom funcionamento da unidade.

ÉPOCA visitou, no mês passado, a Casa Ser Adolescente. A chácara de um piso, com quartos e mobiliário simples, tem paredes com pintura descascada e janelas gradeadas. A piscina estava suja e sem proteção, como no relato feito dois anos antes por fiscais da prefeitura. Um relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre visitas realizadas nos dias 4 e 5 de setembro revela, em fotos, armários de ferro quebrados e sem portas. O abrigo Bezerra de Menezes, também mantido pela Tesloo e o primeiro visitado pela blitz do Ministério Público, apresentava mato acumulado nos jardins, colchões no chão e privadas sem assento.

Apesar do histórico problemático, a Secretaria de Assistência Social continuou fechando novas parcerias com a Tesloo. Assinou, neste ano, mais quatro convênios, num valor total de R$ 30,2 milhões, terceirizando o atendimento social e centros de acolhimento. Diante da gravidade dos fatos descobertos, o Tribunal de Contas do Município decidiu passar o pente-fino em todos os convênios da Tesloo com a prefeitura. A direção da ONG não respondeu ao pedido de entrevista de ÉPOCA e repassou a demanda à prefeitura. A Secretaria Municipal de Assistência Social afirmou, em nota, que “as deficiências do atendimento (nos abrigos da Tesloo) foram informadas à Tesloo no dia da fiscalização para as soluções cabíveis” e que esse é “um procedimento de rotina”. Para resolver o problema do superfaturamento nas compras, a Secretaria informa ter fixado limites de preço para a compra de alimentos, uma tentativa de coibir generosidade com dinheiro alheio. Diz ainda que tomará “todas as medidas cíveis e penais, se for o caso”. Que as eventuais irregularidades descobertas não atrapalhem uma causa tão importante quanto o combate à epidemia de crack.



RECORDAR ABSURDOS E MUTRETAS PARA O ELEITOR AVALIAR...

A dissimulação da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio de Janeiro é algo que impressiona.

Ano passado, 2011, tivemos mais de 50 óbitos por Dengue na cidade e, devido a uma estranhíssima alteração na fórmula que calcula o índice de incidência da doença, os cariocas “não viram” epidemia. Em 2012, e lá se vão pelo menos 12 mortos pela Dengue, misteriosamente voltam com o cálculo antigo, o que sempre valeu, e declaram a tal epidemia.

Trinta fumacês percorreram os bairros do município do Rio de Janeiro borrifando inseticida para quem quisesse respirá-lo. Esses carros foram locados e operaram sob a responsabilidade de uma empresa de alimentos: Masan Alimentos e Serviços, de Duque de Caxias. Isso mesmo; não é piada, não.

Por que essa empresa de alimentos participou de uma campanha de saúde pública? Será que essa empresa vai contribuir com a campanha eleitoral de alguém? Os futuros escândalos na Imprensa dirão...


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vereadora acusa Paes de usar repasses de verba como mensalão religioso.

Em um texto enviado a eleitores por e-mail nesta quarta-feira (19), a vereadora Andrea Gouveia Vieira, licenciada do PSDB para apoiar a campanha de Marcelo Freixo (PSOL), acusa o prefeito Eduardo Paes (PMDB) de usar repasses de verbas públicas para comprar o apoio de entidades religiosas a sua campanha de reeleição. Para ela, tal iniciativa "não deixa de ser uma forma de mensalão".

A parlamentar denuncia que, após perder eleitores para Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), em 2008, Paes teria começado uma ofensiva para garantir o voto religioso nestas eleições. Para isso, teria distribuido generosas quantias a entidades religiosas nos últimos quatro anos. Ela cita o programa Cimento Social, bandeira da Iurd, que "recebeu dotação de R$ 50 milhões para o orçamento deste ano".

As críticas também tratam do financiamento de eventos religiosos. A Marcha para Jesus, idealizada por Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, recebeu R$ 2 milhões como subvenção. O prefeito também teria permitido a aprovação de emendas na Câmara Municipal, no valor de R$ 2 milhões, em benefício da Igreja Internacional da Graça de Deus, através de um vereador ligado à instituição.

Os católicos também não teriam ficado de fora: eles já teriam recebido R$ 8 milhões. Além disso, critica ainda a implantação das aulas de educação religiosa nas escolas municipais, "com contratação de professores para ministrar os diferentes credo".

Até o fechamento desta reportagem, na noite desta quarta-feira (19), o prefeito Eduardo Paes não havia sido encontrado para comentar as acusações.

Confira o texto de Andrea Gouveia Vieira na íntegra:

Um olho no santo, outro na urna.

Nunca antes na história desta cidade um prefeito foi tão longe na política de alianças. Será que a escola de Eduardo Paes foi a CPI do Mensalão? Afinal, os fatos ali investigados, na época em que era deputado tucano, podem ter servido de inspiração para seu relacionamento político posterior.

Diante das críticas de antigos aliados, hoje, adversários, sobre como lida com os interesses de evangélicos e da comunidade gay, ele afirma que é uma virtude da sua gestão agregar interesses e sentimentos variados. Mas será que isso tem a ver com a ambiguidade de sua vida partidária e política?

É fato que o prefeito filiou-se a muitos partidos diferentes em muito pouco tempo. É fato que beijou a mão do ex-presidente Lula depois de ter dedicado boa parte do seu mandato de deputado a atacá-lo. É fato, também, que, ao atacar o ex-prefeito Cesar Maia, hoje, renega quem lhe deu as primeiras lições do mundo político. E o que mais esconde o prefeito?

Será que ele é exatamente como nos mostra a propaganda eleitoral? Acredita realmente no que faz e no que diz? Difícil acreditar quando se trata de alguém que mudou de rumo tantas vezes na vida... Depois de uma eleição muito apertada em 2008, uma convicção de Eduardo Paes tornou-se muito clara: ele não poderia ter, novamente, um adversário evangélico como Crivella foi no primeiro turno. A cisão seria a certeza de um 2º turno. E disso o prefeito morre de medo.

Em minha opinião, a forma de usar o recurso público para atender à clientela religiosa, como Eduardo Paes fez nos últimos quatro anos, não deixa de ser uma forma de mensalão. Mas, sejamos justos, as indulgências do prefeito foram fartamente distribuídas a todos os credos. Veja alguns exemplos:

A marca eleitoral da Igreja Universal do Reino de Deus, o Programa Cimento Social, do ex-adversário do prefeito em 2008, foi encampada pela Prefeitura – que sequer trocou o nome - e recebeu dotação de R$ 50 milhões para o orçamento deste ano.

- A Marcha para Jesus, do pastor Silas Malafaia, levou o prefeito ao palanque de evento para milhares de fiéis. Não saiu barato: a reunião recebeu da Prefeitura subvenção de R$ 2 milhões.

- A igreja de outro pastor, RR Soares, foi também beneficiada com R$ 2 milhões em emendas de um vereador ligado a outra Igreja evangélica.

- Com os católicos, que não contam com padres-vereadores, mas têm seus escolhidos, as vantagens recebidas com nossos impostos passam da casa dos R$ 8 milhões. Para umbandistas, o benefício foi mais discreto, R$ 248 mil.

E o prefeito cometeu o que considero o mais grave: instituiu a aula de religião nas escolas públicas, com contratação de professores para ministrar os diferentes credos.

Portanto, pela cartilha do prefeito-candidato, é preciso muito mais do que rezar para voltar ao Palácio da Cidade no ano que vem.

Um abraço,

Andrea Gouvêa Vieira



Transgênicos aumentam am até três vezes ocorrência de câncer.

Estudo revelou que ratos alimentados com milho geneticamente modificado morreram mais rápido. Cientistas afirmam que resultados de pesquisa são alarmantes.


No estudo, 200 ratos foram alimentados durante dois anos com três tipos diferentes de milhoOs ratos alimentados com organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com mais frequência do que os demais, destaca um estudo publicado nesta quarta-feira (19) pela revista "Food and Chemical Toxicology", que considera os resultados "alarmantes".

"Os resultados são alarmantes. Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos tratados dos dois sexos", explicou Gilles-Eric Seralini, professor da Universidade de Caen, que coordenou o estudo.

Para realizar a pesquisa, 200 ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup (o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente tratado com Roundup.

Os dois produtos (o milho NK603 e o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.

Durante o estudo, o milho fazia parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar nos Estados Unidos.

"Os resultados revelam uma mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos", afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os alimentos transgênicos em 30 países.

"O primeiro rato macho alimentado com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM), enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)", explica o cientista.

Os tumores aparecem nos machos até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias antes naquelas alimentadas com transgênicos.

Os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos morreu por problemas hepáticos ou renais.

O artigo da "Food and Chemical Toxicology" mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de pingue-pongue.

"Com uma pequena dose de Roundup, que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5 vezes mais tumores mamários do que é normal", explica Seralini.

O diretor do estudo disse ainda que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.

"Pela primeira vez no mundo, um OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as indústrias", disse o coordenador do estudo.

Segundo Seralini, os efeitos do milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma análise em tal profundidade, segundo o cientista.

Também é a primeira vez, segundo Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora, somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado durante mais de seis meses.

O estudo foi financiado pela Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Barbosa diz que Jefferson cometeu corrupção e foi beneficiado no Mensalão do PT.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, afirmou nesta quarta-feira que o delator do esquema, Roberto Jefferson, presidente do PTB, cometeu corrupção passiva e foi beneficiado pela "engrenagem criminosa" do empresário Marcos Valério.

Além de Jefferson, Barbosa votou pela condenação pelo crime de corrupção passiva de mais dois réus ligados ao PTB, o ex-deputado Romeu Queiroz (PTB-MG) e o ex-primeiro-secretário do partido Emerson Palmieri.

Queiroz, segundo Barbosa, vendeu sua "fidelidade" política para o PT em troca de dinheiro. Já Palmieri intermediou o esquema em nome de Jefferson e Queiroz, "prestando auxílio aos acusados no recebimento da vantagem indevida".

Em entrevista à Folha, em 2005, Jefferson revelou um sistema de pagamento de mesada para a compra de apoio de político para a composição da base aliada nos primeiros anos do governo Lula (2003-2010).

Segundo Barbosa, Jefferson e o PTB foram beneficiados da estrutura criminosa arquitetada para a compra de votos.
"Jefferson sabia da existência do que ele chamou de mesada a parlamentares. [...] Quando passou a ser ele próprio beneficiário de recursos do PT, tinha a consciência de que os pagamentos eram feitos em troca da consolidação da base aliada do governo na Câmara."

Jefferson admitiu ter recebido R$ 4 milhões, mas nega que os recursos foram para comprar apoio e sustentou que o dinheiro era para pagamento de dívidas de campanha.

"Se não tivesse aderido à prática de pagamentos, o crime estaria caracterizado porque o partido recebeu R$ 4 milhões do PT e houve distribuição. Pagamento nesse montante, em espécie, para o presidente de um partido equivale sem dúvida à prática corrupta."

Barbosa ressaltou que o presidente do PTB nunca revelou o destino final desse dinheiro. E completou: "o réu se valeu da função para solicitar recursos oferecendo como troca a fidelidade e apoio do partido nas decisões do Congresso. O pagamento foi realizado por metodologia idêntica ao empregado pelo PT em relação a todos os parlamentares acusados nessa ação penal, ou seja, o uso da engrenagem criminosa de Marcos Valério e seus sócios. "
Lançando mão do depoimento do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio Monteiro, ex-líder do PTB na Câmara, Barbosa disse que em um jantar com José Genoíno, ex-presidente do PT, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, Jefferson teria pedido mais R$ 4 milhões para "resolver o problema do PTB".
"Esse testemunho revela que Jefferson solicitou e recebeu vantagem indevida do PT", disse.

Para o relator, "esses repasses não são mera ajuda de campanha, tratam-se de recursos com claros potencial para determinar a continuidade do apoio do PTB ao governo na Câmara dos Deputados"

Deputado Costa Neto cometeu corrupção , diz relator do Mensalão do PT.

Em voto, Barbosa disse que PL (atual PR) estava envolvido em esquema.

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, afirmou nesta quarta-feira (19) durante julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que há provas de que o deputado federal Valdemar Costa Neto, ex-presidente do PL (atual PR), cometeu o crime de corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida por servidor público).

Ele também apontou crime de corrupção do ex-tesoureiro do extinto PL Jacinto Lamas e do ex-deputado Bispo Rodrigues e inocentou o ex-assessor do PL Antonio Lamas do crime de lavagem de dinheiro. “Absolvo o réu Antonio Lamas porque fez um único recolhimento e não há provas de que realmente sabia do que se tratava”, afirmou.

Para Barbosa, Costa Neto recebeu "pagamentos milionários" e repassou parte do dinheiro a parlamentares de seu partido em troca de apoio ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso.

“Tendo em vista a concomitância entre os pagamentos milionários pagos pelo PT a partir de 2003 e a conduta do réu Valdemar Costa Neto [...] considero como caracterizado o crime de corrupção passiva", disse o relator durante leitura do voto sobre o envolvimento de parlamentares do PL, dentro do item que aborda corrupção por parte de integrantes de partidos políticos.

Em sua argumentação, o ministro Joaquim Barbosa refutou argumento da defesa do deputado federal Valdemar Costa Neto de que não haveria motivos para o então PL vender apoio político já que o então vice-presidente da República José Alencar era filiado ao partido.

Joaquim Barbosa destacou que Valdemar Costa Neto recebeu, no total, repasses por meio de Marcos Valério, apontado como o operador do mensalão, que somam quase R$ 11 milhões. Ele falou que, na época dos repasses, 23 parlamentares migraram para o PL.

De acordo com Barbosa, o deputado também dinheiro na votação da reforma tributária e antes da votação da reforma da previdência, projetos de interesse do governo Lula.

“Houve, sim, demonstração de que os pagamentos ocorreram durante dois anos e houve concentração de pagamentos em votações importantes.”

A utilização da empresa Garanhuns, segundo a Procuradoria, tinha o objetivo de ocultar a origem do dinheiro recebido.
Joaquim Barbosa lembrou que Valdemar Costa Neto alegou ter recebido dinheiro do PT para pagar dívidas de campanha do PL em 2002. O ministro ressaltou, porém, que o deputado não apresentou comprovações da utilização do dinheiro.

“Indagado a quem o acusado pagou recursos em espécies ele informou que não se lembrava de qualquer fornecedor ou prestador de serviços, nem guardou qualquer recibo”, disse o relator.

O chamado "núcleo político" da denúncia da Procuradoria Geral da República, que inclui o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-presidente do partido José Genoino, só será julgado ao final do item 6, sobre os partidos, nformou Barbosa.

Até o momento, dez dos 37 réus do processo do mensalão já foram condenados na análise de outros três itens: desvio de recursos públicos, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. As penas (de prisão ou prestação de serviços comunitários, por exemplo) para cada um dos réus condenados só serão definidas ao final do julgamento.

Mendigos são postos em gaiolas na China.

China - Os organizadores de um festival na China têm sido acusados de colocar mendigos em gaiolas - para que não incomodem os visitantes. As gaiolas foram projetadas para manter os mendigos longe dos milhares de turistas que frequentam uma enorme feira que ocorre em Nanchang, na província de Jiangxi.

                                         Os visitantes dão água e comida para os mendigos

A inciativa surgiu após a feira virar um ímã de mendigos, que vão ao local para pedir dinheiro devido à grande circulação de pessoas. As gaiolas têm enfurecido os defensores dos direitos humanos na China que as consideram um "zoológico humano".

"Eles estão tratando-os como animas de zoológico. Só falta pedirem que eles façam 'truques' para ganhar alimento", contou um dos defensores dos direitos humanos.

Um porta-voz da organização da feira disse: "Este ano nós decidimos que não aceitaríamos mendigos vagando por toda parte. É angustiante para nossos clientes".

"Os mendigos estão muito confortáveis em suas gailoas, as pessoas enviam-lhes comida e água como presentes. Eles podem sair da gaiola quando querem, mas, para isso, precisam deixar a cidade", completou. As informações são do Orange News.

Vejam como calar a imprensa. Fato concreto !

Vejam , antes do golpe da prefeitura , como " O DIA " tratava do assunto DENGUE !

MANCHETE 1 -Município do Rio já enfrenta uma epidemia de dengue.(Jornal O Dia de 19/09/2010)

O documento 'Análise da Situação Epidemiológica do Rio de Janeiro', a que O Dia teve acesso, mostra uma situação mais do que preocupante em relação à dengue. Segundo ele, ainda longe do verão, a doença já está fora de controle, e a cidade vive tecnicamente uma epidemia.


MANCHETE 2 -Faltam vistorias em residências. (Jornal O Dia de 08/01/2011)

Sob risco iminente de sofrer com uma epidemia de dengue, o município não cumpre recomendação do Ministério da Saúde de fazer, pelo menos, uma vistoria bimestral em cada imóvel. Em 2010, foram cerca de 4,2 milhões de visitas na cidade, segundo a Secretaria municipal de Saúde – só de domicílios são 2,1 milhões no Rio.


MANCHETE 3 -Demora no socorro e morte por dengue. (Jornal O Dia de 22/03/2011)

A insistência em buscar socorro médico não evitou que o aposentado Eugênio Garcia, 78 anos, morresse de dengue hemorrágica. O idoso faleceu sábado, depois de ser atendido por três médicos, em três dias diferentes, na UPA de Costa Barros.


MANCHETE 4 -Criadouros de mosquito são o foco do problema. (Jornal O Dia de 03/04/2011)

Enquanto os casos de dengue continuam a crescer na capital e 10 municípios do estado já enfrentam epidemia da doença, o abandono de possíveis focos do mosquito transmissor preocupa moradores.


MANCHETE 5 -Prefeitura ‘dá asas’ ao mosquito. (Jornal O Dia de 04/04/2011)

O número de casos de dengue não para de subir, mas o Disque-Rio (1746) parece não ter pressa de eliminar focos do mosquito transmissor.


MANCHETE 6 -Jovem morta por dengue. (Jornal O Dia de 13/05/2011)

A estudante Juliana de Souza Hudson Ferreira Ferraz, 17 anos, morreu terça-feira no hospital particular Memorial Fuad Chidid, no Engenho de Dentro, com suspeita de dengue hemorrágica.


Os trechos das matérias acima foram extraídos do Jornal O Dia, um dos mais aguerridos no que se referia ao acompanhamento dos absurdos cometidos pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, nas ações de controle da Dengue executadas na Cidade do Rio de Janeiro.

A partir de junho/2011, estranhamente, as matérias ficaram muito mais “light”, deixaram de apontar falhas.


O motivo disso está escancarado no Diário Oficial. Calaram um órgão da Imprensa de forma cruel e abjeta. Com dispensa de licitação, diga-se de passagem...


D.O. do Município do Rio de Janeiro do dia 09 de junho de 2011.

1.OBJETO: Prestação de serviços de divulgação de Campanha Contra a Dengue denominada Movimento Carioca por um Rio mais Saudável – Mobilização contra a Dengue, por meio de publicações em jornais e mídias eletrônicas.

2.PARTES: Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil e O DIA COMERCIAL LTDA.

3.FUNDAMENTO: Artigo 24, Inciso IV, da Lei nº 8666/93 de 21/06/93, com alterações pela Lei nº 8883/94, de 08/06/94.

4.RAZÃO: DISPENSA DE LICITAÇÃO, tendo em vista a emergência no atendimento.

5.VALOR: R$ 665.000,00 (seiscentos e sessenta e cinco mil reais)

6.AUTORIZADO POR: Maria Ozana Gomes.

7.RATIFICAÇÃO: Anamaria Carvalho Schneider.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Grandes empreiteiras agradam aos maiores partidos com R$ 54 milhões.

Maiores partidos do país, PMDB, PT e PSDB concentram 63% dos recursos

Grandes beneficiárias de contratos com o poder público, as maiores empreiteiras do Brasil não economizam doações, nem sequer fazem distinção ideológica nestas eleições. Juntas, sete delas já contribuíram com mais de R$ 50 milhões para as mais variadas legendas e candidatos ao redor de todo o Brasil. Em geral, estas empresas optam por repassar os recursos às direções nacionais dos partidos políticos, que depois os repassam aos candidatos.

No levantamento do Jornal do Brasil, as construturas Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Carioca Cristiani-Nielsen, Odebretch, Carvalho Hosken e Camargo Correa doaram um total de R$ 54.440.000, de acordo com a segunda parcial da prestação de contas de campanha, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São doações, lembre-se, oficiais, registradas, no chamado Caixa 1.

A influência destas empresas não é pequena. Juntas, dominam considerável parte dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e participam da construção de diversos equipamentos para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, além de atuarem em outros ramos, como a construção de usina hidrelétricas e de linhas de metrô.

Do total empenhado na atual campanha eleitoral pelas empreiteiras, apenas R$ 6,4 milhões foram destinados diretamente a candidatos, pouco mais de 11%. Em 2012, as doações tem sido prioritariamente para comitês nacionais e estaduais. Estes, por sua vez, repassam o valor para os diretórios municipais, dificultando mais ainda estabelecer o destino dos recursos.

Segundo Gil Castelo Branco, secretário-executivo da ONG Contas Abertas, esta é uma estratégia corriqueira para empresas que financiam campanhas. Ele explica que esta é uma forma evitar associações com determinados candidatos:

"Os doadores estão preferindo dar para os comitês. Os partidos não prestam contas do dinheiro que destinam a cada campanha imediatamente, então não podemos relacionar a doação ao partido para um candidato. E nós sabemos que a doação é quase sempre para o candidato. O brasileiro tem a cultura histórica de doar para o candidato", afirma, em entrevista publicada pelo JB recentemente.

A empresa que mais gastou até aqui foi a Andrade Gutierrez, que empenhou mais de R$ 23 milhões. Outros valores expressivos foram doados pela Queiroz Galvão (R$ 7,2 milhões) e Carioca Cristiani-Nielsen (R$ 7 milhões).

A OAS foi a segunda a "investir" na campanha com mais de R$ 21 milhões. Destacou-se também por ser a que mais doou para candidaturas, em um total de R$ 5,15 milhões. Apostou pesado no Partido dos Trabalhadores. Dos19 beneficiados, 14 são petistas. Seis deles são candidatos às Câmaras Municipais de São Paulo.

O sétimo candidato a vereador foi César Maia, do DEM, ex-prefeito, que recebeu R$ 50 mil, metade do que conquistado por cada candidato a vereador petista da capital paulista. Provavelmente porque outros R$ 50 mil foram doados ao filho dele, Rodrigo Maia, único candidato à prefeitura carioca que mereceu doação da empreiteira.

PMDB, PT e PSDB dominam doações.

Protagonistas da política brasileira nos últimos vinte anos, PDMB, PT e PSDB concentram boa parte das doações das empreiteiras analisadas pelo JB, o que demonstra que não existe exigência ideológica. Elas procuram estar bem com todos os partidos. Somados, os três partidos ostentam aproximadamente R$ 34,5 dos mais de R$ 54 milhões desembolsados pelas empreiteiras nesta corrida eleitoral, cerca de 63% dos recursos.

Maior partido político do Brasil, o PMDB também foi o que mais recebeu recursos de empreiteiras para suas campanhas até agora. Ao todo, a legenda, que governa estados como o Rio de Janeiro e o Maranhão, arrecadou aproximadamente R$ 13,7 milhões com as empresas listadas.

O PT, que ocupa a presidência há 10 anos e tem a maior bancada no Congresso, vem em segundo lugar no ranking das empreiteiras: recebeu R$ 11,4 milhões.

No comando de São Paulo, estado mais rico do Brasil, o PSDB é o terceiro colocado na preferência das construtoras, com cerca de R$ 9,37 milhões.

O rápido crescimento do PSB no cenário político brasileiro também se traduz na benevocência das empreiteiras. O partido de Eduardo Campos ficou na quarta colocação e ganhou R$ 6 milhões.

O PSD, de Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, recebeu R$ 4,15 milhões, dos quais R$ 3,7 milhões foram doados apenas pela Andrade Gutierrez. Completam a lista de grandes beneficiários o PR, que ocupa o Ministério dos Transportes - R$ 2,2 milhões - e o DEM, que governa Santa Catarina e Rio Grande do Norte, levou R$ 2,05 milhões

" Não há dúvida que houve o mensalão" , diz Eduardo Paes. E agora , José ?


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição, afirmou na tarde desta terça-feira (18) não ter dúvidas de que o mensalão existiu. É a primeira vez que ele reafirma a posição após aliar-se ao PT e obter o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não há dúvida que houve [o mensalão]. Imagina. Eu escrevi aquele relatório", afirmou ele, em entrevista ao "RJTV - 1ª edição", da TV Globo.

Paes conta com o apoio do PT na campanha à reeleição. A sigla indicou o candidato a vice-prefeito, Adilson Pires (PT).

Ex-secretário-geral do PSDB, Paes foi sub-relator da CPI dos Correios que analisou o caso. Durante a investigação, chamou Lula de "chefe de quadrilha" e "psicótico". Para conseguir o apoio do então presidente em 2008, no segundo turno da eleição municipal, teve de pedir desculpas ao petista pelas frases ditas ao longo do trabalho da comissão.




Descaso das autoridades brasileiras em relação aos portadores de deficiência.

Leiam e percebam como as nossas autoridades não respeitam as pessoas portadoras de deficiência. Em época eleitoral , aparecem os " mentirosos " a dizer que , uma vez eleitos , vão defender essa causa humana. Depois , nada ! Absolutamente , nada ! A Sociedade tem que pressionar os responsáveis.

Professor Célio Lupparelli,

Conforme conversa em reunião na casa do Dr. Marcelo, na Tijuca, no dia 09/09, fiquei de lhe enviar esses dados, desculpe a demora, segue abaixo informações que obtive.

Sabemos que na revisão da Constituição e 1988, seu artigo 208, inciso III, determina que "o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino".

Em 1994, realizou-se em Salamanca, na Espanha, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. Além de reafirmarem os principios da Declaração Mundial sobre Educação para todos, foram declaradas regras sobre a equalização de oportunidades para as pessoas com deficiência.

Entendemos que a Declaração de Salamanca foi um marco muito importante no que se refere à educação dos alunos com deficiência, foi fundamentado o direito de que alunos com deficiencia ou não pudessem estudar juntos, começando dar espaço a educação inclusiva.

A legislação que regulamenta oficialmente a Língua Brasileira de Sinais é datada de 24 de abril de 2002 e recebe o nr. 10.436.,

a LIBRAS reconhecida como segunda língua oficial do Brasil.

Para que uma lei seja cumprida, é necessária a criação de um decreto que a regulamenta.O DECRETO NR 5626 de 22 DE DEZEMBRO DE 2005, Regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a LIBRAS, e o art. 18 da Lei nr. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Professor, queria que você abraçasse esta causa, levando a população este assunto, a COMUNIDADE SURDA no Brasil tem mais ou menos seis milhões de deficientes auditivos e só seiscentas pessoas conseguem terminar a faculdade, esse nr deve ser maior pois os últimos resultados é do Censo de 2000). Acho que não é pecado nascer deficiente, não é o deficiente que tem que se adaptar ao mundo, é o mundo que tem que estar preparado para receber as pessoas diferentes. O deficiente merece nosso respeito, vamos lutar por eles.
Abraços.

Márcia Regina da Silva e Souza

Pedagoga

Pós-graduação em Deficiência Especial(cursando)

Professora de LIBRAS

" Pobreza pouca é bobagem "


‘Pobreza pouca é bobagem’, afirma coronel dono de Porsche que foi parado na Lei Seca

Príncipe disse ser sócio-cotista de uma empresa de segurança no Rio, da qual seu irmão é sócio-gerente


O coronel reformado da Polícia Militar Fernando Príncipe Martins disse na segunda-feira que o Porsche zero quilômetro dirigido por ele ao ser parado numa blitz da Lei Seca na madrugada de sábado, na Barra da Tijuca, está em seu nome e custou R$ 650 mil. Príncipe, que foi comandante do Bope, teve a carteira de habilitação apreendida por se recursar a fazer o teste do bafômetro. Ele disse ser sócio-cotista de uma empresa de segurança no Rio, da qual seu irmão é sócio-gerente.

— Não sei por que tanta história. O que está errado é a maneira como a Lei Seca trabalha, e não eu estar dirigindo um Porsche, comprado com o produto do meu trabalho na empresa. É de lá que vem o meu rendimento maior. Pobreza pouca é bobagem— disse o policial reformado, acrescentando que, antes de adquirir o Porsche, dirigia um Jaguar.

Em 2005, uma reportagem do GLOBO mostrou que, das 148 empresas de segurança com autorização do Ministério da Justiça para atuar no Estado do Rio, cerca de 50% estavam em nome de oficiais militares, delegados (da ativa ou aposentados) ou de seus parentes. Fernando Príncipe era citado como um dos sócios.
O coronel reformado disse que a legislação estadual autoriza PMs a participarem de sociedades, desde que como sócios-cotistas, e não sócios-gerentes. Príncipe, há dois anos na reserva, garantiu que não havia bebido e que não fez o teste do bafômetro porque a sua obrigatoriedade contraria a Constituição:

— Sou contra ser obrigado a produzir provas contra mim. A Lei seca é uma leizinha que quer empurrar as coisas, mesmo contrariando os preceitos constitucionais.

Ele disse que pretende processar o estado e os dois servidores que o acusaram de estar sem cinto de segurança — o que ele nega. Por ter se recusado a fazer o teste, o oficial recebeu multa de R$ 957,70 (sete pontos na carteira). Já por estar sem cinto, a multa foi de R$ 127,69 (cinco pontos).



 

domingo, 16 de setembro de 2012

Um terço das famílias brasileiras vive em moradias em ruas não asfaltadas.

Pela primeira vez a Pesquisa de Orçamentos Familiares, voltada para o estudo das despesas familiares, analisou domicílios: 31,1% estão em ruas sem asfalto e em 7,2% falta água encanada

Quase um terço das famílias brasileiras vive em moradias localizadas em ruas não asfaltadas. Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 31,1% das famílias estão nessa situação. Além disso, 31,8% das moradias estão perto de "estradas com grande circulação de veículos".

Foi a primeira vez que a POF, geralmente voltada para o estudo das despesas familiares, analisou informações sobre as características dos domicílios e seu entorno. A análise também revelou que 7,2% dos domicílios não têm água encanada, 8,9% estão perto de esgoto a céu aberto e 3,2%, nas proximidades de lixões ou depósitos de lixo. Além disso, 10,3% ficam em locais por onde passam fios de alta tensão e 4,7%, perto de ferrovias em uso.

Segundo técnicos do IBGE, a decisão de investigar as condições de moradia vem da demanda por informações sobre qualidade de vida das famílias. "Essas demandas surgem em função de mudanças no desenvolvimento econômico do País", disse Edilson Nascimento da Silva, gerente da POF, completando que o uso da energia é um tema cada vez mais discutido.

As informações sobre as condições de moradia apontam para os gastos com energia. No total de domicílios com água encanada, 75,3% têm alguma fonte de aquecimento, sendo que a energia elétrica aquece a água em 70,9% das moradias com água encanada. O aquecimento a gás responde está em apenas 4,2% desses domicílios. O aquecimento solar, menos poluente, é utilizado em 0,6% das moradias, atrás até da lenha, usada em 1,2% dos domicílios com água encanada.

O IBGE destacou ainda as diferenças entre as zonas urbana e rural. No campo, "37,3% dos domicílios com água encana não tinham aquecimento", diz o relatório da POF 2008-2009. Além disso, nas moradias localizadas nas zonas rurais, lenha a carvão são a segunda principal fonte de aquecimento, presente em 5,2% dos domicílios com água encanada.

A POF 2008-2009 também analisou a coleta de lixo, coletado diretamente em 80,7% das moradias - mas ainda queimado ou enterrado em 10,2% dos domicílios. Além disso, em 29,7% dos domicílios o lixo é separado em material biodegradável e reciclável, mas, nas moradias que separam os resíduos, apenas 40% o fazem para atender a coleta seletiva oficial. Ou seja, a maior parte do lixo separado pode não ter a reciclagem como destino.

A coleta seletiva é mais difundida no Sul, onde 59,9% dos domicílios separam o lixo e 55,6% dos que o fazem seguem a coleta seletiva oficial. No Norte, apenas 6,6% das moradias separam o lixo, enquanto no Nordeste, o porcentual é de 11,9%. No Sudeste, a separação do lixo é feita em 36,2% das casas e, no Centro-Oeste, em 12,6%. Outros estudos do IBGE já haviam apontado que, está na região Sul a maioria dos municípios onde as companhias de lixo fazem coleta seletiva.







Lula era o " capo " do mensalão do PT.

Marcos Valério aponta Lula como chefe do mensalão, diz revista


O empresário Marcos Valério de Souza acusou o ex-presidente Lula de chefiar o mensalão e disse que o PT usou R$ 350 milhões no esquema, segundo reportagem da revista "Veja" desta semana.

O STF (Supremo Tribunal Federal) já condenou Valério, considerado operador do mensalão, por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e peculato (desvio de dinheiro). Valério ainda precisa ser julgado por evasão de divisas e formação de quadrilha.

A revista informa que a reportagem foi feita com base em revelações de parentes, amigos e associados de Valério.

"Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para Lula porque eu, o Delúbio [Soares, ex-tesoureiro do PT] e o Zé [Dirceu, ex-ministro] não falamos", teria dito Valério em Belo Horizonte.

A acusação da Procuradoria-Geral da República fala que o mensalão foi alimentado por R$ 136 milhões. Lula não foi acusado e nega ter tido relação com o empresário.

Segundo Valério, R$ 350 milhões passaram pelo esquema. A entrada e saída de dinheiro estariam registradas num livro guardado a sete chaves por Delúbio.

Num primeiro momento, o advogado de Valério, Marcelo Leonardo, disse à Folha que não confirmaria nem desmentiria as declarações atribuídas ao seu cliente porque, segundo ele, "não houve entrevista".
Depois, mais tarde, afirmou que conversou com Valério e o empresário negou o teor da reportagem da revista. "Ele não deu entrevista, e negou toda a matéria, inclusive as declarações", disse.

Durante o escândalo do mensalão em 2005, Marcos Valério presta depoimento na CPI dos Correios, no SenadoAinda, de acordo com a revista, Valério teria afirmado que Lula seria o fiador das operações que abasteceram o esquema. E que Dirceu era o braço de Lula "que comandava".

O texto da revista diz que o empresário tem relatado encontros que teve com o ex-presidente no Palácio do Planalto. "Do Zé ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo", disse, segundo o texto.

O empresário teria feito um acordo com o PT: em troca de não revelar detalhes, recebeu garantias de impunidade, ou um esforço para retardar o início do julgamento no STF. Mas agora, diante das condenações, teria começado a contar a amigos o que sabe.

"O PT me fez de escudo, me usou como um boy de luxo. Mas eles se ferraram porque agora vai todo mundo para o ralo", teria dito Valério.

Valério afirma que seu contato no PT era o assessor de Lula e presidente do instituto que leva o nome do petista, Paulo Okamotto. Segundo o empresário, Okamotto chegou a dar um "safanão" na esposa dele, Renilda Santiago, quando ela foi pedir para ele ser solto, na sua primeira prisão.

O empresário teme ser assassinado. "Vão me matar. Tenho de agradecer por estar vivo até hoje", disse o empresário, segundo a reportagem.

sábado, 15 de setembro de 2012

Marcos Valério envolve LULA no MENSALÃO DO PT.

Diante da perspectiva de terminar seus dias na cadeia, o publicitário começa a revelar os segredos que guardava - entre eles, o fato de que o ex-presidente sabia do esquema de corrupção armado no coração do seu governo

NO INFERNO - O empresário Marcos Valério, na porta da escola do filho, em Belo Horizonte, na última quarta-feira: revelações sobre o escândalo (Cristiano Mariz)

Dos 37 réus do mensalão, o empresário Marcos Valério é o único que não tem um átimo de dúvida sobre o seu futuro. Na semana passada, o publicitário foi condenado por lavagem de dinheiro, crime que acarreta pena mínima de três anos de prisão. Computadas punições pelos crimes de corrupção ativa e peculato, já decididas, mais evasão de divisas e formação de quadrilha, ainda por julgar a sentença de Marcos Valério pode passar de 100 anos de reclusão. Com todas as atenuantes da lei penal brasileira, não é totalmente improvável que ele termine seus dias na cadeia.

Apontado como responsável pela engenharia financeira que possibilitou ao PT montar o maior esquema de corrupção da história, Valério enfrenta um dilema. Nos últimos dias, ele confidenciou a pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com o partido. Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade por crimes que não praticou sozinho e manteve em segredo histórias comprometedoras que testemunhou quando era o "predileto" do poder. Em troca do silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral da República, de penas mais brandas. Valério guarda segredos tão estarrecedores sobre o mensalão que ele não consegue mais guardar só para si - mesmo que agora, desiludido com a falsa promessa de ajuda dos poderosos a quem ajudou, tenha um crescente temor de que eles possam se vingar dele de forma ainda mais cruel.

Feita com base em revelações de parentes, amigos e associados, a reportagem de capa de VEJA desta semana reabre de forma incontornável a questão da participação do ex-presidente Lula no mensalão. "Lula era o chefe", vem repetindo Valério com mais frequência e amargura agora que já foi condenado pelo STF. A reportagem tem cinco capítulos - e o primeiro deles pode ser lido abaixo:

O CHEFE: Segredo guardados por Valério põem o ex-presidente Lula no centro do esquema do mensalão

A acusação do Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55 milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério, esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. Valério diz que pelas arcas do esquema passaram pelo menos 350 milhões de reais. "Da SMP&B vão achar só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B nem com a DNA", afirma o empresário. Esse caixa paralelo, conta ele, era abastecido com dinheiro oriundo de operações tão heterodoxas quanto os empréstimos fictícios tomados por suas empresas para pagar políticos aliados do PT. Havia doações diretas diante da perspectiva de obter facilidades no governo. "Muitas empresas davam via empréstimos, outras não." O fiador dessas operações, garante Valério, era o próprio presidente da República.

Lula teria se empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina, cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários, relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que comandava". Valério diz que, graças a sua proximidade com a cúpula petista no auge do esquema, em 2003 e 2004, teve acesso à contabilidade real. Ele conta que a entrada e a saída de recursos foram registradas minuciosamente em um livro guardado a sete chaves por Delúbio. Pelo seu relato, o restante do dinheiro desse fundão teve destino semelhante ao dos 55 milhões de reais obtidos por meio dos empréstimos fraudulentos tomados pela DNA e pela SMP&B. Foram usados para remunerar correligionários e aliados. Os valores calculados por Valério delineiam um caixa clandestino sem paralelo na política. Ele fala em valores dez vezes maiores que a arrecadação declarada da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2002.



Até quando essa gente humilde será vítima de uma política equivocada de beligerância nas comunidades ?

Eu só espero que seja feita justiça’, diz pai de vítima de chacina da Chatuba .

                                   Familiares do jovem emocionados durante o enterro .
O corpo do jovem José Aldeci Junior, de 19 anos, mais uma vítima da chacina da Chatuba, foi enterrado, na tarde desta sexta-feira, no Cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. José Aldeci foi morto no Parque de Gericinó, em Mesquita, na Baixada Fluminense.



Logo após a chegada do caixão ao cemitério, a mãe do jovem, Bernadete da Silva Neves, desmaiou. Depois de dez minutos deitada, ela voltou até o caixão com a ajuda de duas irmãs.



Parentes e amigos de José Aldeci vestiam camisetas com o rosto do jovem estampado. Uma delas foi colocada em cima do caixão, que estava fechado.


                           Um dos irmãos de José Aldeci Junior emocionado na despedida ao irmão.

Revoltado, José Alcedi, pai da vítima, fez um apelo:

- Eu só espero que seja feita justiça.

O enterro foi acompanhado por policiais civis, a pedido do pai. O corpo de José Aldeci Júnior foi encontrado, na quinta-feira, no Centro de Treinamento do Exército no Parque do Gericinó, em Mesquita. O jovem estava desaparecido desde o último sábado, quando foi ao parque acompanhado do pastor Alexandro Lima, também morto por traficantes.

                                 Familiares e amigos do jovem, emocionados durante o enterro

O jovem teria sido executado depois de testemunhar a morte do religioso. O pastor fazia uma caminhada próximo ao Parque de Gericinó, quando foi morto pelos traficantes. Um cadete da PM, José Augusto foi executado na região no mesmo dia.

No mesmo fim de semana foram mortos Victor Hugo da Costa, de 17 anos; Christian de França Vieira, de 19 anos; Patrick Machado de Carvalho, de 17 anos; Josias Searles, de 16 anos; Douglas Ribeiro da Silva, de 17 anos e Glauber Figueira Eugênio, de 17 anos. Os corpos deles foram encontrados às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Jacutinga, nesta segunda-feira. Os cadáveres foram localizados nus, sob uma lona preta. As vítimas apresentavam sinais de tortura e marcas de tiro na cabeça.







 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Asfaltamento da Rua Quiririm , no Valqueire.


Para os moradores antigos de Vila Valqueire e Praça seca , não há novidade alguma , pois todos reconhecem que foi Célio Lupparelli ( quando era Administrador Regional de Jacarepaguá ) que conseguiu , junto ao prefeito Cesar Maia , o asfaltamento da Rua Quiririm , uma via importante quue liga a Rua Luis Beltrão à Estrada Intendente Magalhães .


Na época , houve melhoria na iluminação pública - e não havia cobrança de taxa de iluminação pela prefeitura como agora - , melhoria nas calçadas , poda de árvores e outros aspectos de urbanização.Os novos moradores não sabem dessa conquista .


Por isso , é bom trazer o assunto para fazer JUSTIÇA. As fotos abaixo ilustram o papel decisivo de Lupparelli nesse fato. Não há que se discutir. Basta reconhecer ! E ponto final !




Ambulantes são presos e três guardas municipais ficam feridos após confronto na Uruguaiana.

O confronto entre guardas municipais e ambulantes na Rua da Uruguaiana com a Rua Buenos Aires, altura do Camelódromo da Uruguaiana, no Centro, terminou com três agentes feridos e dois ambulantes presos.

Segundo o coronel Lima Castro, inspetor-geral da Guarda Municipal, os guardas Fernando Júnior e Douglas Staginolo foram feridos na cabeça e nos braços pelos ambulantes.

Após abordagem dos agentes para recolher DVD's piratas, os camelôs teriam atirado pedras contra eles, momento em que eles reagiram com sprays de pimenta e acabaram atingindo pedestres no local.


Lima Castro afirmou que o uso de sprays ou atitude violenta dos guardas será investigada. Os ambulantes, ainda não identificados, foram encaminhados para a 1ªDP (Praça Mauá), por desacato e lesão corporal.

Os guardas e pedestres feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas já foram liberados.



Câncer de pulmão em pacientes que já fumaram tem 10 vezes mais mutações.

Descoberta pode levar ao desenvolvimento de novas terapias que ataquem especificamente os genes que sofreram mutações
O câncer de pulmão é considerado um dos mais letais, uma vez que sua detecção é feita em estágios tardios da doença.

O câncer de pulmão tem 10 vezes mais mutações genéticas em pacientes com histórico de fumante, do que naqueles que nunca fumaram. Segundo a pesquisa conduzida pela Universidade de Washington, a descoberta reforça ainda mais o alerta de que o cigarro é prejudicial à saúde, jogando luz sobre a possibilidade de fumantes desenvolverem tumores mais agressivos. O estudo foi publicado no periódico Cell.

CONHEÇA A PESQUISA:
Título original: Genomic Landscape of Non-Small Cell Lung Cancer in Smokers and Never-Smokers
Onde foi divulgada: revista Cell
Quem fez: Ramaswamy Govindan e equipe
Instituição: Universidade de Washington
Dados de amostragem: 17 pacientes com câncer de pulmão

Resultado: Pacientes que desenvolveram o câncer de pulmão, e que têm histórico de fumantes, tinham 10 vezes mais mutações genéticas no tumor.“Não ficamos surpresos pelo fato do genoma do fumante ter mais mutações do que o daqueles que nunca fumaram”, diz Richard K. Wilson, autor sênior e diretor do Instituto do Genoma da Universidade de Washington. Mas, segundo ele, a surpresa foi detectar que essas mutações eram 10 vezes maiores. “Isso reforça a velha mensagem: não fume.”

Pesquisa — A análise identificou cerca de 3.700 mutações em todos os 17 pacientes com câncer de pulmão de 'não-pequenas células', o tipo mais prevalente da doença. Doze pacientes tinham histórico de fumante. Em cada um dos pacientes que nunca havia fumando, foi descoberto ao menos um gene que sofreu mutação e que pode ser usado como alvo para o tratamento com drogas que já estão no mercado ou que ainda estão em fase de teste clínico. Em todos os pacientes, foram identificados 54 genes com mutações já associados a drogas existentes.

“Se essas drogas vão realmente funcionar em pacientes com essas alterações no DNA, ainda não se sabe”, diz Ramaswamy Govindan, coordenador da pesquisa e oncologista do Siteman Cancer, do Hospital Barnes-Jewish, e da Universidade de Washington. “Mas pesquisas como essa abrem caminho para a compreensão do que está acontecendo. Agora, precisamos ir mais a fundo e fazer estudos para compreender como essas mutações causam e promovem o câncer, e como elas podem servir de alvo para terapias.”

Câncer — O câncer de pulmão é dividido em dois tipos: pequenas células e não-pequenas células, este último sendo responsável por cerca de 85% dos casos. Dentro dos cânceres de não-pequenas células, existem três classificações diferentes. A análise feita pelos pesquisadores inclui duas delas. Dezesseis pacientes tinham adenocarcinoma e um, carcinoma de células grandes.

Govindan e Wilson também estavam envolvidos em um estudo genômico grande de 178 pacientes que tinham o terceiro tipo, carcinoma de células escamosas. Essa pesquisa, recentemente publicada na Nature, era parte do projeto The Cancer Genome Atlas, um esforço nacional para descrever a genética de cânceres comuns.

“Ao longo do próximo ano, teremos estudado quase 1.000 genomas de pacientes com câncer de pulmão, como parte do The Cancer Genome Atlas”, diz Govindan, que atua como co-presidente do grupo. “Estamos na direção correta: caminhando para testes clínicos futuros que irão focar na biologia molecular específica do câncer do paciente.”

Terapia — Com base nas pesquisas genéticas que vêm sendo realizadas e que demonstram mutações comuns em diferentes tipos de câncer, Wilson especula que o campo pode alcançar um ponto onde os médicos poderão classificar e tratar um tumor com base nos genes que tiveram mutações, e não no órgão afetado. Em vez de câncer do pulmão, por exemplo, eles podem chamar isso de câncer EGFR, de acordo com o nome do gene com mutação e que causa o tumor. Mutações no EGFR foram descobertas em diversos cânceres, incluindo os de pulmão, colo e mama.
De acordo com Wilson, essa classificação é relevante, porque as terapias alvos atuais são aprovadas com base no órgão ou no tecido afetados. O Herceptin, por exemplo, é essencialmente uma droga para o câncer de mama. Mas Wilson tem pacientes, por exemplo, com câncer de pulmão com mutações no mesmo gene que o Herceptin ataca.

“Se o sequenciamento do genoma revela que um paciente com câncer de pulmão tem uma mutação conhecida por ser sensível a uma droga que funciona para os tumores na mama com a mesma alteração genética, você poderá usar a mesma droga nos pacientes com câncer de pulmão”, ele diz. “Nos próximos anos, esperamos tratar o câncer com base mais na alteração genética do que por seu tecido de origem.”